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Cosme Rímoli - Blogs

Leila e Abel seguem firmes. Acabou espaço para Rony. Santos volta à carga, depois de fracassar ida ao Catar. E usa a imagem de Neymar

Atacante segue inabalável. Não se comoveu com o fracasso das negociações com o Al-Rayyan. Foi pedido de Artur Jorge, ex-treinador do Botafogo. Além da burocracia, o estafe do jogador exigia um grande aumento no salário. Santos ‘usa’ Neymar e tenta de novo

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Não foram só os 'problemas burocráticos' que impediram a ida de Rony ao Al-Rayyan. Ele quis um grande aumento. Negociação fracassou Cesar Greco/Palmeiras

Rony segue sua rotina.

É o primeiro a chegar para os treinos.

E o último a ir embora.

Está cumprindo fielmente seu contrato, como foi orientado por seu empresário, Hércules Júnior.


Embora inscrito no Campeonato Paulista, o atacante não está nem concentrando para as partidas.

Porque houve o acordo entre Leila Pereira e Abel Ferreira.


O treinador não vê espaço para o jogador de 29 anos.

Onde ele mais rende não há como escalá-lo, a vaga é de Estêvão.


O uruguaio Facundo Torres será o reserva imediato.

E até a estrela Paulinho gosta de atuar pelo lado direito.

Embora tenha conquistado 11 títulos, marcado 70 gols, dado 27 assistências, Rony se tornou dispensável.

Rony ganhou duas Libertadores com o Palmeiras. É o maior artilheiro do clube na competição. Marcou 23 gols Divulgação/Conmebol

Por não conseguir mostrar bom futebol nas duas últimas temporadas.

Foi prejudicado, é verdade, por ter de atuar improvisado, no meio dos zagueiros, como centroavante dos anos 70.

Mas foi tão mal que ficou inviável manter o salário de R$ 1 milhão por mês, até 2027.

O Fluminense e o Santos tentaram o jogador, mas exigiam que ele baixasse sua remuneração mensal.

Rony se recusou.

Avisou que preferia seguir treinando no Palmeiras a ganhar menos.

O técnico português Artur Jorge, do Al Rayyan, pediu sua contratação.

O ex-treinador do Botafogo queria o atleta velocista.

Só que para atuar no Catar, Rony e seu estafe quiseram salário muito maior.

De acordo com conselheiros no Palmeiras, a pedida chegava a R$ 2,5 milhões.

Não houve acerto.

E foi divulgado que a negociação fracassou por ‘problemas burocráticos’.

Falta de acordo salarial também é um ‘problema burocrático’.

Mas Leila insiste que é hora de vender Rony.

Ele fará, em maio, 30 anos.

O Santos, que já levou Zé Rafael, voltou à carga.

Oferece 7 milhões de euros, R$ 43 milhões, parcelados.

Mas segue não aceitando pagar R$ 1 milhão a Rony.

A proposta primeira, feita no início deste mês, chegava a R$ 600 mil.

A expectativa é que o clube, que agora tem Neymar, banque R$ 800 mil.

E oferece contrato até 2028.

A esperança santista é que, com a chegada do midiático atacante, Rony mude de ideia.

E aceite ganhar menos...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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