Kalil herda a popularidade perdida por Aécio Neves
Obcecado por Juscelino, o prefeito ganha força para voos maiores
Cosme Rímoli|Cosme Rímoli
Aécio Neves.
Candidato à presidência, passou dos 51 milhões de votos em todo o país, em 2014. Perdeu para Dilma, mas era orgulho para grande parte de Minas Gerais. Mas no ano passado, uma saraivada de acusações chocaram o Brasil. Denúncias de recebimento de propinas da Odebrecht, da JBS.
Chegou a ser afastado do Senado. Perdeu força no PSDB. Ficou sem espaço para concorrer à presidência. Está em uma encruzilhada política. Diz, sem convicção, que poderá concorrer a novo mandato como senador.
"O Aécio foi uma decepção muito grande para Minas Gerais", diz, direto, Alexandre Kalil. Ele tem 81% de aprovação em Belo Horizonte, de acordo com pesquisa feita pelo instituto Instituto CP2, a pedido de seu partido, o PHS. Passou a ser o grande nome de popularidade em Minas Gerais.
Herdou espaço político deixado por Aécio.
Visitas de Lula, Bolsonaro e Temer confirmam sua relevância.
Esperto, obcecado por Juscelino Kubitschek, percebeu.
O Brasil está sem líderes.
E sabe.
Ganhou força para voos maiores.
Sem a sombra de Aécio...
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