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Cosme Rímoli - Blogs

Jair Ventura. O pior técnico do Corinthians nos últimos 12 anos

O empate contra o fraquíssimo Vitória por 2 a 2 foi outro fracasso do técnico. Ele queria a retomada hoje em Salvador. O time segue estagnado

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Jair queria a reação contra o Vitória. Outro fracasso e cinco pontos do Z4
Jair queria a reação contra o Vitória. Outro fracasso e cinco pontos do Z4

São Paulo, Brasil

"Fizemos um acordo da retomada, tínhamos que dar uma resposta para a nossa torcida e conseguimos até faltar dois minutos.

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"Fica um sentimento ruim pelo o que apresentamos. Foi um jogo aberto, equilibrado, que conseguimos virar, mas levamos o empate no abafa.

"Não foi hoje a retomada, a gente queria muito a vitória, e agora temos um jogo em casa para voltar a vencer e terminar de maneira digna e no mais alto possível na tabela."


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Jair Ventura assumia novo fracasso.


O treinador de pior aproveitamento nos últimos 12 anos do Corinthians, São cinco derrotas, quatro empates e apenas duas vitórias.

Ele é pior do que Tite, 69,8%; Mano Menezes, 64.5%; Fábio Carille, 62;5%; Leão, 57,2%; Adilson Baptista, 49%; Cristóvão Borges, 48,1%; Osmar Loss, 46,8%; Carpegiani, 39%; Oswaldo de Oliveira, 37%; Nelsinho Baptista, 33,3%.


Jair Ventura tem 29% de aproveitamento.

Depois perder o título da Copa do Brasil para o Cruzeiro, em pleno Itaquerão, ele queria fazer da partida de hoje contra o Vitória, um marco.

Afinal, a equipe de Carpegiani estava a um ponto da zona do rebaixamento. Com um time fraquíssimo.

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Primeiro para mostrar que o Corinthians não vai sofrer com a sombra do rebaixamento, nas últimas oito partidas que restam no Brasileiro. E até mais: buscar arrancada histórica, para uma vaga na Libertadores de 2019.

Só que deu tudo errado.

O treinador fez seus jogadores acreditarem que os três pontos diante do Vitória, em Salvador, eram mais do que possíveis. Eram uma questão de obrigação.

Mas o time corintiano seguiu instável.

Sujeito a vários 'apagões' durante a partida.

Mesmo contra um elenco até mais limitado do que o que sobrou do desmanche organizado pelo presidente Andrés Sanchez, Jair não conseguiu outra vez organizar os setores da equipe. O Corinthians seguiu com seu meio de campo muito distante do ataque. E a defesa também acabou exposta. 

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O time outra vez pouco criou.

E sofreu diante do fraco ataque baiano.

Sofreu uma enorme pressão no início do jogo.

O Vitória, tivesse o mínimo de competência, faria pelo menos dois gols.

Saiu na frente, com Rhayner.

Jadson, um dos poucos que escaparam da vontade de vender de Andrés, marcou um lindíssimo gol, de sem pulo. No segundo tempo, a partida seguiu equilibrada. Eram duas equipes fracas brigando pela vitória. 

O desprezado Roger colocou o Corinthians na frente, aos 45 minutos e deu a falsa ilusão da vitória da superação. Só que, de novo, a defesa estragou a festa. E Neilton empatou aos 48 minutos do segundo tempo.

O gol de empate foi péssimo para Jair Ventura e Andrés Sanchez.

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Conselheiros importantes e chefes de organizadas vão cobrar forte.

Tanto o treinador como o presidente.

O Corinthians está a dez pontos da zona da Libertadores.

Só a cinco da zona do rebaixamento.

A angústia virou a rápida e mais constante companheira de Jair Ventura
A angústia virou a rápida e mais constante companheira de Jair Ventura

E muito pressionado.

Os oito jogos restantes são Bahia, no Itaquerão, Botafogo, no Rio; São Paulo, no Itaquerão; Cruzeiro, em Belo Horizonte; Vasco, no Itaquerão; Atlético Paranaense, em Curitiba; Chapecoense, no Itaquerão e Grêmio, em Porto Alegre.

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Andrés quer que Jair faça a reformulação no elenco.

Mas o treinador sabe que precisa de uma campanha digna.

Não são os jogadores.

Porque muitos deles sabem que não seguirão no clube.

Andrés já antecipou a remodelagem do elenco.

O que não foi uma atitude inteligente.

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Longe disso.

O clima no Corinthians está muito pesado.

O empate com o limitado Vitória só piorou as coisas...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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