Bruno, condenado a 22 anos de prisão. Em bar com mulheres e cerveja
Reprodução/TV AlterosaSão Paulo, Brasil
A denúncia é muito grave.
E com imagens, fotos.
Reprodução de conversa de WhatsApp.
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O ex-goleiro Bruno foi preso em 2010, por participação por homicídio, ocultação, sequestro e cárcere privado da modelo Eliza Samudio. Foi condenado a 22 anos e meio de prisão.
Em fevereido de 2017 conseguiu sair da cadeia, por conta de uma liminar, e até jogar futebol.
Fez cinco partidas no Boa Esporte, de Varginha. Mas a liminar foi revogada e ele voltou para a cela. Ficou dois meses livre.
Em junho deste ano, seus advogados obtiveram uma nova vitória. Bruno foi para a APAC (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) de Varginha.
Lá teria o direito a trabalhar durante o dia, passando a noite na cela.
Bruno tinha enorme chance de passar para o regime semiaberto.
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Seu advogado fez esse pedido no dia 11 de outubro, há oito dias.
Tudo por conta de seu bom comportamento.
Mas uma denúncia do jornal Estado de Minas e da TV Alterosa acabou com essa perspectiva.
Pior.
A pena de Bruno deve aumentar.
E em regime fechado.
Sem direito a trabalhar.
Tudo por conta de um encontro com mulheres, com direito à cerveja.
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A denúncia é que o goleiro teria recebido uma carta de uma garota na cadeia. E ela teria mandado fotos e o telefone. De acordo com a tevê e o jornal, Bruno teria mandado mensagens para a mulher. De um celular que teve acesso.
Esse seria o teor das mensagens no Whatsapp.
“Quando puder me chame. Bruno."
“Bom dia. Qual Bruno?”
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“Você deixou seu número no bilhete. Na carta q (sic.) que você mandou ler depois."
“Não acredito. Como você está?”
A conversa seguiu e Bruno a teria convidado para um encontro.
Deixou um áudio dando as coordenadas.
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"Tem um bar do lado do campo para baixo da Apac. Pode parar lá, entendeu? É associação. É a sede do Canaã."
"Então, quando chegar perto da coleção, aqui na Apac, passa um zap neste número aqui, que vou estar com ele na mão. Eu te oriento. Antes de você chegar na Apac, que eu te oriento. Tá bom?."
"Está todo mundo animado aqui, hein!? Os meninos... não fura não. Tá ligado, né?"
Repórter e câmera foram ao bar.
E encontraram Bruno na mesa com duas mulheres.
Na mesa, uma lata de cerveja.
Flagrado, o goleiro não quis dar entrevista.
E as mulheres fugiram, foram ao banheiro. Lá ficaram.
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O empreiteiro que deveria estar acompanhando Bruno no trabalho, não estava na obra.
As imagens de Bruno e as mulheres já foram divulgadas.
A sua situação está mais do que complicada.
Seu advogado, Fábio Gama, tenta negar a situação.
A justiça já suspendeu o direito de Bruno trabalhar. E sua pena poderá ser aumentada
TJMGDiz que as mensagens e a voz não são de Bruno.
Que ele não tem acesso a telefones.
E não bebe álcool.
Justifica sua presença ao lado das mulheres por ele não se negar a tirar fotos com fãs.
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Mas Fábio Gama parece que terá dificuldades.
Foi revogado o direito de Bruno sair para trabalhar.
E a justiça de Minas Gerais analisará as reportagens.
Se considerá-las provas contra o goleiro, há enorme chance de sua pena ser aumentada.
Além de ser transferido da APAC para uma prisão comum.
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Em junho de 2016, Bruno se casou na cadeia.
Com a dentista Ingrid Calheiros.
A situação está muito complicada para Bruno...
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