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Cosme Rímoli - Blogs

'Esse Palmeiras não se verga', garante o empolgado Abel

O treinador português sabia o quanto era importante para a autoconfiança do time vencer o Internacional, em Porto Alegre. E seus jogadores mostraram vibração, aplicação, mesmo com um a menos, na vitória 

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Palmeiras conseguiu uma vitória importante para a confiança no título brasileiro
Palmeiras conseguiu uma vitória importante para a confiança no título brasileiro

São Paulo, Brasil

Assim que o árbitro Paulo Roberto Alves Junior apitou o final da partida, no Beira Rio, Abel Ferreira teve sua mais empolgante vibração em uma vitória 'comum', que não decida campeonato algum.

O treinador português coloca para fora toda sua angústia na difícil e importante vitória do Palmeiras diante do Internacional, por 2 a 1, gols de Deyverson e Danilo, enquanto Edenilson marcou para o time gaúcho.

O gol colorado nasceu da cobrança de um pênalti, assinalado pelo VAR. Empurrão de Kuscevic em Caio Vidal. Além da penalidade, o zagueiro chileno foi corretamente expulso, aos 17 minutos do segundo tempo. 


Até o final da partida, o Palmeiras ficou com um jogador a menos.

Foi muito pressionado, mas conseguiu segurar a vitória, os três pontos, que levaram o clube à terceira colocação no Brasileiro.


Abel quer muito a conquista do título nacional.

"Essa equipe tem um espírito muito grande, uma alma muito grande, sabe lidar com os momentos críticos, sabe o que quer e o que faz.


"Temos de encarar cada treino, cada jogo e cada ação dentro do próprio jogo como se fosse o último.

"A cada minuto temos de tentar fazer o nosso melhor, para que quem gosta do Palmeiras sinta orgulho da sua equipe, como eu sinto hoje", disse Abel Ferreira, após o jogo, realmente muito satisfeito.

Abel comemora a vitória. Ensandecido, chuta e pisa em copos de água no Beira-Rio
Abel comemora a vitória. Ensandecido, chuta e pisa em copos de água no Beira-Rio

Para Abel, a partida de ontem era fundamental para o Palmeiras no Brasileiro. Ganhar de uma equipe tão tradicional como o Internacional, nos seus domínios, já era importante para a autoconfiança. Agora, com um jogador a menos, foi avassalador.

"Entramos muito bem no jogo, o adversário reagiu, é normal. Tivemos algumas contrariedades que não controlamos e a equipe manteve o foco, a concentração. Hoje foram preciso três coisas: correr, e meus jogadores correram; foi preciso sofrer, e meus jogadores sofreram, e foi preciso jogar e marcar, e meus jogadores jogaram e marcaram. Parabéns para eles", disse, empolgado.

O português teve de explicar o recuo excessivo do Palmeiras, que foi muito pressionado no final da partida.

"Não jogamos sozinhos. Eu não mando meus jogadores recuar. Eu digo para jogar para frente e continuar a fazer gols para ganhar o jogo. O adversário reage após sofrer o gol. Não sou eu que mando o time recuar, os meus jogadores não querem recuar", garantiu.

Mas o técnico aproveitou para destacar a entrega, a luta de seus jogadores.

"Essa equipe não se verga, mas essa equipe tem espírito e alma muito grandes, porque sabe o que quer, sabe o que faz, e disputa cada treino, cada jogo e cada lance como se fosse o último."

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