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Cosme Rímoli - Blogs
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Endrick? Não... Savinho. Teimoso, Dorival vira as costas ao artilheiro. Leva pressão à Seleção, que tem de vencer o Paraguai. Para sobreviver

Depois do vexame, no 0 a 0 contra a Costa Rica, o treinador insiste no mesmo erro. Deixará Endrick, o mais letal atacante da Seleção, no banco. Em vez do futebol confuso de Raphinha, a Seleção deverá ter contra o Paraguai, Savinho. Frustração nos Estados Unidos e Europa

Cosme Rímoli|Cosme RímoliOpens in new window

O Brasil precisa desesperadamente da vitória, contra o Paraguai. Mas Dorival insiste em desprezar Endrick

São Paulo, Brasil

Não adianta Endrick treinar cada vez melhor.

Ser o homem-gol da Seleção.

E nem mesmo o Brasil precisar, desesperadamente, vencer hoje o Paraguai.

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Uma derrota tem tudo para custar a eliminação precoce da Copa América.

O treinador parece tomado por uma ‘febre’ comum aos técnicos recentes da Seleção.

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Os sintomas são enfrentar a opinião pública, negar o óbvio, e colocar o futebol brasileiro em risco.

Carlo Ancelotti, treinador italiano, que comanda o Real Madrid, revelou na Espanha.

Não vê a hora de ter Rodrygo, Vinicius Júnior e Endrick para formar um ataque poderosíssimo.

Dorival talvez tenha tido acesso à declaração.

E, por birra, escolheu manter o ex-atacante de R$ 400 milhões, do Palmeiras, no banco.

Já foi assim contra a fraquíssima Costa Rica, no empate constrangedor, em 0 a 0.

Só apelou ao jogador quando o Brasil estava afobado, tenso, diante da óbvia retranca adversária.

Dorival já tinha atrapalhado Vinicius Júnior, restringindo a faixa de campo, onde o atacante jogou.

Como um ponta dos anos 50, grudado na linha lateral.

Rodrygo tinha de tentar articular os ataques sozinho, já que João Gomes e Bruno Guimarães não são ofensivos. E Paquetá, estava pedido na intermediária.

Raphinha não parecia querer jogar futebol e, sim, dar aula de malabarismo.

Estragou várias tentativas de ataque, ao forçar dribles.

Dorival colocou Endrick encalacrado entre os zagueiros costarriquenhos.

E liberou Savinho, do Girona, time pequeno, acostumado a contragolpear, para atuar flutuando no ataque.

Ele conseguiu dar três dribles, buscar a linha de fundo.

Foram o suficiente para Dorival escalá-lo como titular hoje.

Também está decidido a colocar Wendel, lateral mais defensivo que Arana.

Para que Vinicius Júnior possa atacar sem ter de voltar para marcar.

Jornalistas do mundo todo, principalmente do Brasil, que estão nos Estados Unidos, se mostram frustrados.

Porque sabem do potencial de Endrick.

Até mesmo pessoas ligadas ao comando da CBF têm estranhado a atitude do técnico.

Dorival segue preso à idade do jogador, que fará 18 anos no dia 21 de julho.

Ao contrário de Abel Ferreira, que tinha campeonatos longos e poderia esperar, colocando o atacante aos poucos, a Copa América é uma competição de ‘tiro curto’.

Rápida demais.

Endrick já foi orientado por seu estafe para não reclamar.

Não criar caso.

Porque em caso de ‘desastre’ a culpa é toda de Dorival Júnior.

Vinicius Júnior e Rodrygo não se envolvem.

Não abertamente, para não deixar o ambiente pior do que já está.

Mas declarações anteriores dos dois mostravam que ‘não viam a hora’ de atuar com Endrick.

Na Seleção e no Real Madrid.

Savinho não esperava essa aposta de Dorival.

Sabe ter um bom potencial, mas nem se compara ao de Endrick.

Tanto que foi comprado pelo grupo City, em 2022.

Guardiola não o quis no Manchester City.

Foi jogar no Troyes, emprestado.

De lá para o Jong PSV, segundo time do PSV.

Acabou no PSV Eindhoven.

E está no Girona, emprestado.

O time paraguaio é fraco.

Savinho tem grande chance de jogar bem.

E o Brasil até golear.

Mas Dorival Júnior está se mostrando outro treinador com o agasalho do Brasil.

Incoerente, teimoso, fazendo o máximo para mostrar personalidade.

Não importando se o preço seja sacrificar o time.

E não escalar Endrick.

Ele quer demonstrar que não se dobra à imprensa.

Teimosia infantil, tola, de quem não estava preparado para o cargo.

Enquanto isso, o injustiçado Endrick treina cada vez melhor...









Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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