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Cosme Rímoli - Blogs

Em ritmo de treino, Palmeiras ganha e é líder na Libertadores

Time de Roger venceu o fraquíssimo Alianza Lima. Fez 2 a 0 se poupando para a final do Paulista, contra o Corinthians. Coletivo seria mais difícil

Cosme Rímoli|Cosme Rímoli

Borja marcou seu nono gol em 13 jogos pelo Palmeiras em 2018
Borja marcou seu nono gol em 13 jogos pelo Palmeiras em 2018

A sorte do Palmeiras é que o Alianza Lima é fraquíssimo. O adversário peruano pela Libertadores, no meio dos desgastantes jogos finais do Campeonato Paulista contra o Corinthians, não exigiu muito esforço.

Roger Machado poupou Marcos Rocha, Bruno Henrique e Willian. O trio não fez a menor falta, na vitória fácil por 2 a 0, na arena palmeirense. Com o resultado, o time dispara na liderança do grupo 8, com seis pontos, dois jogos, duas vitórias. 

Os gols foram de Thiago Martins e Borja.

"Eu me sinto muito feliz pelo que está acontecendo aqui no Palmeiras. Falta muito, quero fazer história aqui, sair campeão, e estou trabalhando para isso. Estou com um pouco de dores, mas agora tem toda a semana para recuperar e saber que agora vem clássico de novo. Tem que estar bem", destacava Borja. O colombiano está cada vez mais feliz e adaptado no Palmeiras.


"Poderíamos ter aumentado nosso saldo, mas o mais importante é a vitória. Marcando lá na frente, a bola chega mais quebrada aqui atrás. Estou bem, temos quatro dias para recuperar, é descansar agora, depois dessa bela vitória. Ver o que o Roger vai falar. Temos uma final muito importante pela frente", deixou escapar Antônio Carlos, mostrando que o elenco todo segue muito mais focado na final do Paulista do que no jogo de hoje pela Libertadores.

A renda vale ser destacada. Com os ingressos mais caros do país, o clube segue sendo o que mais arrecada na América do Sul. Foram R$ 2.903.370,96 com 30.456 pagantes. Contra o Corinthians, no domingo, a renda será muito maior.


A partida foi tão fácil que o time brasileiro não desgastou. Pôde até diminuir o ritmo depois de fazer 2 a 0. Roger Machado sabia que não precisava mais. A equipe de Pablo Bengoechea, mesmo perdendo, não abandonava sua estratégia defensivista. O time peruano ficou o tempo todo fechado, atuando no 4-5-1. É até estranho pensar que esse time empatou com o Boca Juniors, na primeira rodada, em 0 a 0.

Se ainda fosse moda a disputa de coletivo, enfrentar os reservas seria muito mais difícil para os titulares palmeirenses. A equipe peruana entrou em campo claramente intimidada. Preocupada com o elenco milionário, na arena moderna. Jogador de futebol sente o cheiro de medo. E os peruanos conseguiram só passar ainda mais confiança aos comandados de Roger Machado.


O gol de Thiago Martins deixou a partida como o Palmeiras queria
O gol de Thiago Martins deixou a partida como o Palmeiras queria

O treinador queria o primeiro gol o mais rápido possível. Para evitar tensão, correria, nervosismo, desgaste. E tratou de pedir para seu time atuar marcando à frente, pressionando a saída de bola. Era muito claro que o caminho para os gols palmeirenses seguiria pelas triangulações pelas laterais. Com Diogo Barbosa e Keno pela esquerda. Mayke e Dudu tinham forçar pela direita.

O desejo de Roger Machado se concretizou. Logo aos dez minutos, o Palmeiras já saía em vantagem. Graças à uma jogada ensaiada. Dudu cobrou falta na primeira trave, Antônio Carlos cabeceou na trave, a bola sobrou livre para Thiago Martins estufar as redes peruanas.

O gol trouxe alívio e um certo relaxamento para o Palmeiras. Ao sentir o péssimo nível técnico do rival, os palmeirenses perderam um pouco a concentração, o foco. Passaram a exagerar, enfeitando jogadas fáceis. Relaxaram. Só por causa disso, o placar ficou tão pequeno.

Roger Machado cobrou forte seus jogadores.

E mal começou a etapa final, veio o segundo gol. A um minuto, Keno invadiu pela esquerda e cruzou. O goleiro Prieto falhou infantilmente, largando a bola nos pés de Borja. 2 a 0. Todos no estádio sabiam. A partida estava acabada. Já tinha um vencedor.

Tanto que Roger Machado tratou de tirar Lucas Lima e Borja. Preservá-los para a final contra o Corinthians. Não havia motivo real para deixá-los em campo contra o Alianza.

O restante da etapa final foi monótono. Com o Palmeiras segurando o ritmo, deixando o tempo passar. Jogando de maneira inteligente. Queria os três pontos. Não importava se esforçar para tentar dar uma goleada. Nada disso, a torcida que se contentasse com os 2 a 0. 

E guardasse fôlego, e dinheiro, para domingo.

Com o novo reencontro com o grande rival.

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