Dudu cortado do jogo contra o Vasco. Diretoria e técnico revoltados pelas declarações. Afastamento serve de exemplo para Gabigol

Contrato até dezembro de 2027.

R$ 1,7 milhão a cada 30 dias.

33 anos.

Reserva absoluto para Leonardo Jardim.

A expectativa da mídia mineira para o retorno do jogador à Toca da Raposa se transformou em desilusão.

Ele acumula desempenho cada vez mais improdutivo.

Sai do banco de reservas e não consegue mudar o panorama do jogo.

A equipe, que custou cerca de R$ 250 milhões, tem até piorado.

Sua reclamação, após a derrota vexatória contra o Palestino, foi muito mal recebida pela direção.

Revoltou Leonardo Jardim.

E ele foi cortado da partida contra o Vasco, amanhã.

Direção analisa afastá-lo do time.

E negociá-lo no meio do ano.

A postura serve como exemplo para os outros jogadores insatisfeitos.

Como Gabigol, que também virou reserva.

Essas foram as declarações que irritaram profundamente os dirigentes e Leonardo Jardim.

“Vexatório está sendo desde o começo do ano. A gente não ter classificado para a final do Campeonato Mineiro, ter zero ponto na Sul-Americana. A gente tem que melhorar em todos os aspectos. Não só os jogadores, mas todos os envolvidos no futebol do Cruzeiro. A gente sabe que está devendo, que o Cruzeiro não merece estar nessa situação, mas infelizmente está passando por esse momento.”

“Não estou me sentindo bem. É ruim quando a gente é titular praticamente a vida toda e depois começa a ser reserva. No meu modo de ver, eu estava vindo numa sequência boa. Não sei por que o treinador optou por me tirar do time, mas a gente respeita a opinião. É continuar trabalhando para fazer o melhor e retomar a posição. Se não for para retornar, é torcer para os jogadores fazerem bons jogos.”

“Jogadores, comissão técnica, diretores, todo mundo. Às vezes quando a gente está em campo, é nossa cara que está ali na televisão e a gente passa um pouco de vergonha. Mas não são só os jogadores, todos os envolvidos no projeto têm que assumir o que está acontecendo dentro do clube, para a gente melhorar e não ter surpresas no final do ano”, sim, ele estava se referindo a lutar contra o rebaixamento.

As declarações deixaram o ambiente pesado.

Para todo o elenco.

Vivido, Dudu sabia do peso de cada palavra que pronunciou.

O dono do Cruzeiro, Pedro Lourenço, e o executivo Alexandre Mattos analisam vendê-lo na janela do meio do ano.

O técnico Leonardo Jardim perdeu a confiança no seu jogador.

Jornalistas mineiros acreditam que Dudu foi citado quando o dono da rede de supermercados BH foi literal.

“Erramos muito em algumas contratações.”

O clima parece irreversível para Dudu.

O jogador já teve mercado muito maior.

Desde a cirurgia de reconstituição dos ligamentos cruzados do joelho direito, seu rendimento é fraco.

Ele não teve uma longa sequência de jogos como titular.

Tanto no Palmeiras como no Cruzeiro.

Mas seu futebol tem sido frustrante.

Ele detesta ficar na reserva.

É uma característica pessoal, desde que começou.

Daí a revolta depois do jogo contra o Palestino não ser tão surpreendente, para quem acompanha toda a sua carreira.

A verdade é que o casamento do Cruzeiro não está dando certo.

E, aos 33 anos, Dudu sabia que suas declarações teriam consequências e revide por parte da direção e do treinador.

Muito provavelmente era o que desejava.

Resumo: ele está afastado do time.

Servindo de exemplo para jogadores que vieram para ser tratados como estrelas, como Gabigol, e seguem desiludidos, na reserva.

Pela maneira de agir de Pedro Lourenço e Leonardo Jardim, os dias de Dudu no Cruzeiro estão contados.

Resta saber como o jogador se conformará em perder um contrato tão alto.

E na fase final de sua carreira...