São Paulo, Brasil
Nem pensar na volta do público.
Nem mesmo convidados, como aconteceu na final da Libertadores, no Maracanã, quando cerca de 2.500 pessoas puderam acompanhar Palmeiras e Santos, no dia 30 de janeiro.
E com o protocolo mais seguro do país.
Com exames prévios antes das partidas.
Sejam onde elas acontecerem no estado de São Paulo.
Não serão tolerados surtos entre os jogadores.
Estes foram itens importantíssimos da reunião entre o governador João Doria e a cúpula da Federação Paulista de Futebol.
Doria havia recebido pedido explícito do Ministério Público para a paralisação imediata do torneio.
A recomendação partiu do procurador-geral de justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo.
Antes mesmo do fim da reunião em São Paulo, a CBF mandou avisar que o futebol continuaria no Brasil. Com o apoio do governo federal.
O cenário de conflito poderia ser desfavorável politicamente a Doria.
E inútil, já que as competições nacionais vão continuar.
A pressão da TV Globo que o estadual siga também pesou.
Doria recuou.
Decidiu manter a liberação dos jogos do Campeonato Paulista.
Mesmo com o número de mortes por covid-19 batendo recordes.
Foram 517 vidas perdidas ontem em São Paulo.
Mas ele avisou à direção da FPF.
A decisão não é definitiva.
E que o torneio será acompanhado de perto.
Se o protocolo for relaxado, o futebol irá parar.
Independente da CBF, do governo federal.
A reunião de hoje serviu como um alerta.
Na sede da FPF, o clima é de vitória...
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