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Deyverson não é um menino. Chega de paternalismo

Seis expulsões evitáveis do atacante. A cusparada em Richard, no clássico, não é inédita na carreira do jogador. Felipão não pode agir como avô

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Deyverson cuspindo em Godin, em 2017. A atitude no clássico não é nova
Deyverson cuspindo em Godin, em 2017. A atitude no clássico não é nova Deyverson cuspindo em Godin, em 2017. A atitude no clássico não é nova

São Paulo, Brasil

Em maio, ele completará 28 anos.

Sua origem é humilde.

Conseguiu uma reviravolta no seu destino.

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Foi muito pobre.

Vendia salgados quando era menino no Rio de Janeiro.

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É extrovertido, emotivo.

Chora à toa.

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É adorado pelo elenco, pela diretoria, pela torcida.

Felipe Melo o tem como um irmão mais novo.

Vale a pena destacar o tratamento de Felipão.

Aos 70 anos, o treinador insiste em ver o atacante como um garoto.

Que precisa de apoio constante.

Mas já passou a hora de dar um basta.

Em julho de 2017, o Palmeiras o contratou por R$ 18,5 milhões, junto ao Levante.

A indicação foi de Cuca, já que o clube não conseguir Diego Souza.

Ele tem contrato de cinco anos.

Recebe cerca de R$ 250 mil mensais.

Já marcou 17 gols pelo clube.

Mas, com a de hoje, completou seis expulsões pelo Palmeiras.

Entradas violentas, desproporcionais, reclamações.

Só que a cusparada no rosto de Richard foi terrível.

Nojenta.

Pior que sua biografia mostra.

Deyverson, atuando pelo Alavés, já foi flagrado cuspindo em Godin, zagueiro do Atlético de Madrid.

Esse tipo de atitude é inaceitável.

Felipão já o defendeu como pôde no Palmeiras.

Deyverson, expulso contra o Ceará, em 2018. Expulsões viraram rotina
Deyverson, expulso contra o Ceará, em 2018. Expulsões viraram rotina Deyverson, expulso contra o Ceará, em 2018. Expulsões viraram rotina

Até o proibiu de dar entrevistas no ano passado, devido ás confusões, expulsões.

O atleta começou 2019 prometendo que seria um 'novo jogador'.

Mas logo no primeiro clássico, expulsão pela atitude repugnante.

Com certeza, ele será julgado.

E punido por mais do que um jogo pelo cartão vermelho.

Merece.

Deyverson é ídolo de inúmeros garotos palmeirenses.

Seu jeito espontâno fora do gramado é cativante.

Engraçado, brincalhão, emotivo.

Mas dentro de campo ele tem sérios problemas.

Falta controle psicológico.

Não adiantam os conselhos de seu 'pai' Felipão.

Ele precisa de um acompanhamento profissional.

Não visita ocasional a um psicólogo.

O caso dele é de terapia, busca de autocontrole.

Não há mais cabimento ele ficar prejudicando o Palmeiras.

Seis expulsões bobas, tolas.

Que ajudaram o adversário.

Como aconteceu hoje, diante do Corinthians.

Seu cartão vermelho deixou o Palmeiras com dez jogadores.

Nos últimos oito minutos do clássico.

Imperdoável.

Atitude imperdoável de Deyverson. Chega de paternalismo
Atitude imperdoável de Deyverson. Chega de paternalismo Atitude imperdoável de Deyverson. Chega de paternalismo

Scolari precisa deixar de lado sua porção avô.

E ser firme com Deyverson.

Proteger, acobertar o atacante não está funcionando.

Pelo contrário.

Ele segue caindo em qualquer provocação dentro de campo.

Como um juvenil.

Não cabe à equipe que mais investe na América do Sul ficar à mercê das atitudes de Deyverson.

Ainda mais com o sonho da conquista da Libertadores.

Não há mais defesa.

O Palmeiras tem a obrigação de punir o atacante.

E impor um tratamento psicológico.

Já deu chance demais ao atacante.

Seis cartões vermelhos evitáveis é algo lastimável.

Acabou a graça...

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