Cuca volta a ser nome banido no Corinthians. O inseguro Melo se espanta com a rejeição. Português Antônio Oliveira é o nome da vez
Em nova reviravolta, que mostra, mais uma vez, a falta de rumo da diretora, o nome de Cuca voltou a ser banido no Corinthians. Rejeição dentro do clube obriga Melo a pensar em outro técnico. Antônio Oliveira, do Cuiabá
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
A caminhada sem rumo do presidente Augusto Melo continua.
Durante a manhã ele havia avisado conselheiros importantes, responsáveis por sua chegada ao poder, que não tinha cabimento contratar Cuca.
Ele havia atacado Duilio Monteiro Alves por ter dado o cargo de treinador do Corinthians ao treinador, que tinha sido condenado por estupro coletivo, de uma menina de 13 anos, na Suíça, quando era jogador.
Mas, perdido por ter demitido Mano e não saber que Marcio Zanardi não poderia assumir o time nos jogos do Paulista, por já ter comandado o São Bernardo, Melo teve de recuar.
Seus conselheiros mais próximos, ligados também ao diretor Rubens Gomes, o Rubão, insistiam que o julgamento do técnico havia sido anulado, porque Cuca não teve representantes que o defendessem.
Melo tentou argumentar que não significa que ele era inocente.
Mas não houve jeito.
Conselheiros insistiam que os chefes de organizadas poderiam ser o anteparo. Ou seja, repartir a escolha de Cuca com os torcedores.
Acontece que a revolta de próprios membros da diretoria de Melo foi tamanha, assim como a rejeição nas redes sociais de torcedores comuns, que o presidente e Rubão tiveram de recuar.
Não valia mais o que havia sido decidido no começo da tarde e, sim, no início da manhã.
Cuca voltou a ser um nome banido no Corinthians.
Augusto Melo se voltou então para um dos nomes cogitados pela manhã.
O português Antonio Oliveira, comandante do Cuiabá.
Empresários já se apressaram a saber se ele aceitaria treinar o Corinthians.
A condição é simples.
A multa é de R$ 5 milhões.
Basta o clube paulista aceitar pagar e ele sai do clube que levou à 12ª colocação no Brasileiro de 2023. À frente do Corinthians, que acabou em 13º, mas com um elenco muito menos poderoso.
Ele está no Brasil desde 2022, quando chegou para treinar o Athletico. Com o time eliminado nas semifinais do Paranaense, foi para o Cuiabá. Fazia um bom trabalho até ser contratado pelo Coritiba. Acabou demitido. E voltou ao Cuiabá, em maio do ano passado.
Seu nome se tornou o favorito da tarde.
Mas Pedro Caixinha, também português, do Red Bull Bragantino corre por fora.
Não há convicção alguma sobre a filosofia que Melo quer do novo treinador.
Nesse Corinthians desorientado de Augusto Melo, tudo pode mudar.
Dirigente inseguro, precipitado, inexperiente, se deixa pressionar facilmente.
Esse é o grande problema.
E afeta diretamente a equipe, lanterna do seu grupo no Paulista.
Penúltima colocada no Estadual.
Ou seja, na zona do rebaixamento...
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