São Paulo, Brasil
Andrés Sanchez manda notícias da Europa.
Não, ele não foi comprar Cavani.
O dirigente está entusiasmado e acredita que hoje deverá definir a venda de Pedrinho ao Benfica.
Ele está em Lisboa desde o início da semana negociando.
O atleta tem 12 gols e 13 assistências em 137 jogos pelo Corinthians.
Números baixos para um meia-atacante.
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A primeira pedida foi de 25 milhões de euros, R$ 115 milhões, pelo meia de 21 anos. Os portugueses fizeram uma contraoferta, 20 milhões de euros, cerca de R$ 92,5 milhões.
O Corinthians tem 70% dos direitos do atleta. Ou seja, se a transação for fechada em 20 milhões de euros, ficará com R$ 65,2 milhões.
Quando Andrés ficou animado e pronto para declarar que a negociação estava acertada, o presidente do clube português, Luiz Filipe Vieira, disse que o colombiano Yony González seria incluído na transação. E por 7 milhões de euros, desconto de R$ 32 milhões.
Ou seja, para o Corinthians, sobraria 'apenas' R$ 33,2 milhões.
Um conselheiro amigo de Andrés ironizou ao blog. "Ele quase infartou de raiva."
Tiago Nunes não tem o menor interesse em Yony, que se mostrou um jogador apenas esforçado, atuando por empréstimo, em 2019, no Fluminense.
O presidente corintiano sabe que o clube está endividado por conta do Itaquerão.
E quer os 20 milhões de euros.
Precisa.
O encontro de hoje deverá ser decisivo.
A janela de transferências 'de inverno' em Portugal fecha no dia 1º de fevereiro.
O empresário e o jogador já aceitaram a ida ao Benfica.
Pedrinho está com a Seleção Brasileira Pré-Olímpica.
Há enorme expectativa no Parque São Jorge.
Se for vendido pelo valor que Andrés deseja, o meia igualará a maior venda da história corintiana.
A de Paulinho ao Tottenham.
Isso é o que menos importa ao dirigente.
Ele precisa é do dinheiro da venda.
Em 2020, o clube já tomou emprestimos de bancos.
Nada menos do que R$ 70 milhões...
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