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Com a queda do Cruzeiro, Adilson é o recordista de rebaixamentos. Sete

Zezé Perrella quis dar um choque de gestão. Demitiu Abel Braga e contratou o decadente Adilson Batista. Ele vinha de sete rebaixamentos. Agora tem sete

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Adilson Batista. Nove pontos disputados pelo Cruzeiro. Não conseguiu um
Adilson Batista. Nove pontos disputados pelo Cruzeiro. Não conseguiu um

São Paulo, Brasil

O Cruzeiro estava muito mal no Brasileiro.

Acabara de perder para o CSA, em pleno Mineirão.

Havia três partidas para o clube tentar se salvar, ficar na Série A.


Jogaria contra o Vasco, no Rio de Janeiro.

Diante do Grêmio, em Porto Alegre.


E Palmeiras, no Mineirão.

Foi quando o ex-senador e ex-presidente e Zezé Perrella, novo 'homem forte' do futebol, no lugar do demitido Itair Machado, decidiu.


Iria dar um 'choque' no elenco.

Demitiu Abel Braga.

E contratou Adilson Batista.

Ele teria a missão de vencer os três últimos jogos.

Ou ao menos conseguir mais pontos que o Ceará, clube com quem o Cruzeiro disputava a permanência na Série A.

A escolha foi a pior possível.

Inexplicável.

Adílson havia acabado de ser demitido do Ceará.

E vive uma profunda fase decadente na carreira.

Mas Zezé resolveu dar essa imensa responsabilidade ao técnico.

E um contrato até o final de 2020.

O resultado foi catastrófico.

Como era previsível.

Adilson vinha de passagens por seis clubes rebaixados no Campeonato Brasileiro.

No Grêmio, em 2004, ficou oito jogos. No Athetico Paranaense, em 2011, comandou seis partidas. No Atlético Goianiense, dois jogos, em 2012. No Vasco da Gama, em 2013, sete partidas. No Joinville, em 2015, dez jogos. No América Mineiro, em 2018, 19 partidas.

E Adilson foi catastrófico nas três últimas rodadas.

De nove preciosos pontos, o clube não conseguiu um sequer.

Perdeu para o Vasco por 1 a 0, para o Grêmio por 2 a 0 e para o Palmeiras, 2 a 0.

Sofreu cinco gols.

Não marcou um sequer.

Nos três jogos, o time esteve perdido, espaçado, sem intensidade, mereceu as três derrotas.

Adilson se tornou o maior recordista em rebaixamentos nos Brasileiros.

Nada menos do que sete na sua carreira.

"Vim com a intenção de ajudar, dar o melhor.

"Tentei fazer o melhor.

"Esse processo de reconstrução, todos nós podemos colaborar.

"Vou ter o apoio da diretoria e amanhã vou começar a reestruturação da equipe", avisa.

A estranha escolha de Zezé Perrella. Adilson tinha seis rebaixamentos
A estranha escolha de Zezé Perrella. Adilson tinha seis rebaixamentos

Ele quer continuar no Cruzeiro em 2020, na Série B.

Mas há uma enorme repulsa por parte de conselheiros e membros da diretoria do clube.

A pressão sobre Zezé Perrela é que ele demita Adilson Batista.

E busque um treinador importante no mercado.

Não quer a permanência do recordista em rebaixamentos...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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