CBF preocupada. John Textor convida filho de Carlo Ancelotti para treinar o Botafogo. Ele não poderá ser auxiliar da Seleção e treinar um clube brasileiro

Nepotismo virou algo comum na CBF.

Pais levam filhos para trabalharem como auxiliares desde Tite, com Matheus.

E com salários invejáveis.

Depois, Dorival Júnior com Lucas Silvestre.

Carlo Ancelotti avisou que assumiria o Brasil e que, se seu filho Davide, não encontrasse clube para treinar, ele passaria a ser o principal auxiliar no comando da Seleção.

Davide trabalha com Carlo desde 2016.

O início foi no Bayern.

Depois, Everton e Real Madrid.

Mas, depois que o pai soube que não ficaria mais no clube espanhol, Davide decidiu trabalhar como treinador.

Negociou com o Rangers da Escócia.

Ficou apalavrado que, depois da Copa de 2026, ele poderá assumir o time. Russel Martin seguiu como treinador.

Davide acreditou que seguiria como auxiliar do pai até lá.

Só não contava com o bilionário John Textor.

Ele o procurou na semana passada, depois da surpreendente demissão de Renato Paiva.

Textor quer a definição de Davide.

E rápida.

De acordo com setoristas cariocas, a proposta financeira foi ‘excelente’.

O que balançou Davide.

A cúpula da CBF não esperava esse assédio.

E, a princípio, não quer o filho de Ancelotti sendo auxiliar da Seleção Brasileira e treinador principal do Botafogo.

Uma coisa ou outra.

O bilionário norte-americano já tentou e não conseguiu convencer outro italiano a assumir seu clube, Roberto Mancini. Mas o ex-técnico da Seleção da Itália, do Manchester City, disse ‘não’.

Textor já prometeu publicamente que terá um treinador ofensivo, como ele mesmo é como empresário, ousado.

Ele espera que Davide aceite o desafio.

A direção da CBF foi convencida pelo próprio Carlo Ancelotti :seu filho seria o melhor auxiliar que poderia ter.

Ninguém esperava esse convite de Textor...