Campeão sem Neymar, Tite se impõe. E exige respeito de Messi
Tite estava extremamente emocionado depois da conquista da Copa América. Sem Neymar, ele sabia que o mérito da conquista era todo seu
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
Rio de Janeiro, Brasil
Maracanã
"Aquele que reputei como jogador extraordinário (Lionel Messi), extraterrestre, coloquei dessa forma, ele tem que ter um pouco mais de respeito e tem que entender e aceitar quando é vencido.
"Nós fomos prejudicados em uma série de jogos, inclusive na Copa do Mundo. Então, muito cuidado. Estou respondendo diretamente. Estou respondendo pela grandeza que ele tem. Jogamos limpo contra a Argentina o tempo inteiro. Quero entender isso como momento de... ele foi expulso de forma injusta.
"Não merecia. Quem merecia era Medel. Então, só um cuidado. Tivemos que passar pela arbitragem hoje também. Fizemos gol legal contra a Venezuela, todos colocaram assim. Hoje, não foi pênalti do Thiago. Mas passamos por cima. Calma, cuidado. Respeito
"Todos que forem escolhidos para trabalhar na Comissão Técnica serão escolhidos em consenso. Em consenso.
"O que não posso deixar de falar é que o gramado do Maracanã estava ruim para ca....
"Ganhar sem Neymar... Ele é top três do mundo. É extraordinário. Mas é claro que fortalece o grupo como um todo.
"Se eu fiquei constrangido com o Bolsonaro... Ele é o presidente do Brasil. Mas não quero entrar nesta questão. Quero falar de bola.
" Tive problema no momento da expulsão (de Gabriel Jesus). Não falo isso com insatisfação. Foi um árbitro extremamente pressionado e descriterioso. Era notório. Com as situações diferentes que acabam acontecendo, com um pênalti que não foi pênalti, e ela (equipe) passa por cima de tudo isso. Ela passou por cima da qualidade do Peru.
"O Peru só perdeu para nós. E às vezes a gente pega e rotula a equipe por ranking da Fifa e não avalia o momento. Da solidez e da qualidade do trabalho do Gareca. O descritério da arbitragem foi notório."
Tite vivia uma mistura de sensações.
Estava emocionado, irritado, feliz, aliviado, ainda tenso.
O título da Copa América trouxe paz, força para trabalhar.
Ele não vai abandonar a Seleção.
Pode esta desgostoso por ver Edu Gaspar e Sylvinho irem embora,
Mas ganhou força para poder participar da escolha.
Do seu auxiliar e, principalmente, do coordenador de Seleções.
Juninho Paulista tem a preferência de Rogério Caboclo.
Mas ao lado do troféu da Copa América, ele sabia.
Venceu seu primeiro torneio.
Sem Neymar.
O mérito da vitória é todo dele.
Como foi o risco de perder.
Por isso a coragem de exigir respeito de Messi...
"
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