Acabou o amor. É hora de o Flamengo contratar substitutos de Pedro, Arrascaeta e Michael. Diretoria negocia com argentino, colombiano e irlandês
Depois do fracasso no Mundial, Filipe Luís pediu e a direção fará uma reformulação no elenco. Colidio, do River Plate, Carrascal, do Dínamo de Moscou e Mikey Johnston, do West Bromvich são os nomes. Roma e Juventus querem Léo Ortiz

O trabalho de Filipe Luís foi colocado em xeque pela direção do Flamengo.
O motivo foi a postura do time na eliminação do Mundial de Clubes, diante do Bayern de Munique, aceitando a submissão.
A questão ficou ainda mais constrangedora depois da vitória hoje, do PSG, contra os alemães, mesmo com o time francês jogando com dois atletas a menos, expulsos.
O triunfo por 2 a 0 colocou a equipe de Luís Enrique na semifinal da competição.
Enquanto os franceses celebram, o clima pesa na Gávea.
O vazamento, por parte do diretor de futebol, José Boto, que o clube busca equipes interessadas em comprar Pedro, foi o ponto decisivo em uma relação que está mais do que desgastada.
Entre o atacante e Filipe Luís.
O jogador ficou irritado em entrar contra o Chelsea só aos 46 minutos do segundo tempo. O treinador percebeu e sentiu sua autoridade desafiada. E, como resposta, não o colocou um minuto sequer diante do Bayern.
Para Filipe Luís, o rendimento de Pedro, aos 28 anos, está fraco. E não combina para o tipo de atacante titular que deseja, mais veloz, com potencial para atuar pelos lados do campo. E com poder de definição.
Ele recebe R$ 1,1 milhão mensais. E se sente desvalorizado.
O escolhido para ser um provável substituto é Colidio, do River Plate. Ele tem 25 anos, começou na base do Boca Juniors, foi para a Inter de Milão. Voltou à Argentina, para jogar pelo Tigre, e desde 2023, pertence ao River Plate. Seu contrato termina no final do ano. A multa rescisória é de 30 milhões de euros, cerca de R$ 191 milhões, o mesmo preço que o Zenit depositou por Gerson.

Os dirigentes argentinos se mostram resistentes, mas a direção rubro-negra negocia com os representantes do jogador, que está animado com a possibilidade de atuar no Rio de Janeiro.
Em relação a Arrascaeta, ficou explícito no Mundial de Clubes que ele não consegue ter uma longa sequência de jogos, devido ao desgaste físico.
Ele já tem 31 anos. Há o interesse de equipes mexicanas, principalmente o Cruz Azul. A negociação não está descartada.
O salário de Arrascaeta é de R$ 1,6 milhão, a cada 30 dias.
Para completar, o uruguaio postou uma homenagem a Gerson, que foi para o Zenit.
A publicação irritou conselheiros e dirigentes, que ficaram inconformados pela maneira que o meio-campista e capitão do Flamengo saiu. Com os russos pagando sua multa rescisória, baixa para o seu futebol, 25 milhões de euros, cerca de R$ 159 milhões.
A postura de Arrascaeta só estimulou ainda mais a direção do Flamengo, que trabalha há três meses na busca de Carrascal, do Dínamo de Moscou, exatamente para o lugar do uruguaio.

Aos 27 anos, ele adora o apelido de Neymar Colombiano, por seus dribles e arrancadas. O Dínamo está exigindo mais dinheiro, só que os 12 milhões de euros, cerca de R$ 76 milhões, oferecidos pelo clube carioca, interessam.
Em relação a Michael, tudo deve ser fulminante.
O jogador procurou a direção e disse querer ir embora, ser titular em outra equipe.
E ela existe.
O Al-Duhail do Catar, quer o atacante.
Com a mesma intensidade que Filipe Luís não o vê como peça fundamental para o seu grupo, muito longe disso.
Para completar a equação, o jogador da Seleção Irlandesa, Mikey Johnston, de 26 anos, foi oferecido à cúpula flamenguista.
Ele começou a carreira no Celtic, passou pelo Vitória de Guimarães, em Portugal. E está na Segunda Divisão inglesa, no West Bromwich.

Nascido na Escócia, ele defende o selecionado irlandês.
É um atacante de velocidade, dribles curtos, com características parecidas com a de Michael. Só que muito mais barato.
Entre salários e luvas, Michael custar R$ 1,5 milhão por mês.
A saída deve ser confirmada ainda nesta semana.
Pedro e Arrascaeta pediram, em maio, antecipação de renovação de contrato, com aumento.
A direção rubro-negra respondeu que tocaria no assunto após o Mundial.
Só que tudo mudou de figura.
Filipe Luís coloca a dupla como ‘dispensável’.
Desde que cheguem atletas que tornem o time mais dinâmico, intenso, mais confiável fisicamente.
E é isso que a direção está buscando.
Acabou a idolatria pela dupla...