A prisão de Roni, o vendedor de mandos de jogos, durou 24 horas
Mesmo acusado de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e sonegação, o ex-jogador Roni deixou a cadeia, em Brasília.
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Durou 24 horas a prisão de Roniéliton Pereira Santos.
Apesar de acusado de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e sonegação, o homem da venda de mando de jogos no Brasil, que foi preso ontem à noite, em Brasília, foi solto hoje.
Assim como outras seis pessoas ligadas à empresa Roni7, que é a principal intermediadora na vergonhosa prática que vários clubes neste país se acostumaram: a vender mandos de jogos.
Além de Roni, outras seis pessoas foram soltas, entre elas, Daniel Vasconcelos, presidente da Federação de Futebol de Brasília. Ele pagou R$ 10 mil de fiança para abandonar a cadeia.
A Polícia Civil do Distrito Federal declarou que seguirá as investigações.
A prisão e investigação sobre todos os detalhes das vendas de mandos de jogos têm potencial para amedrontar dirigentes. Fazer com que não tenham seus clubes envolvidos em suspeitas.
A tendência é de que, enquanto a Polícia Civil trabalha, a venda dos mandos seja suspensa.

O delegado Leonardo de Castro explicou a liberação.
Mas avisou.
"Todos os depoimentos foram colhidos, e conseguimos coletar as provas que precisávamos", garantiu.
Leonardo de Castro antecipa a possibilidade de acusação formal contra os envolvidos...