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Cosme Rímoli - Blogs
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A noite que Abel Ferreira fez o Palmeiras ser humilhado. 3 a 0 foi pouco. E ‘olé’ constrangedor da torcida do Fortaleza. Liderança jogada fora

Técnico resolveu ‘inventar’ e fez seu time entrar com quatro laterais na partida. Escancarou o meio-campo. E, desesperado, fez o Palmeiras terminar a partida com apenas um zagueiro. Erros estranhos, inaceitáveis. Depois do jogo, assumiu sua péssima noite

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Foi a partida das piores decisões de Abel. Desde que chegou ao Palmeiras

O Flamengo perdia para o Juventude, em Caxias.

Abel Ferreira, que já havia começado o jogo contra o Fortaleza com quatro volantes, decidiu agir ao saber da notícia, no intervalo.

Tirou o zagueiro Naves, que havia falhado infantilmente, no primeiro gol do time cearense.

E, para surpresa geral, colocou Raphael Veiga.

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Improvisou Marcos Rocha na zaga e recuou Mayke para a lateral.

Tudo ficou ainda mais fácil para o time de Vojvoda, que marcou mais dois gols.

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Poderia ter feito mais quatro.

3 a 0 para o Fortaleza, na pior partida de Abel como treinador palmeirense.

O técnico ainda perdeu Rony e Anibal Moreno, que receberam terceiro cartão amarelo.

E não enfrentam o Corinthians, segunda-feira, no Allianz Parque.

“Os primeiros erros foram do treinador.

" Achei que a equipe sobretudo na segunda parte não me lembro de uma oportunidade.

“Não conseguimos produzir”, assumia o treinador.

A explicação é simples.

Com duas ‘dobras’ de laterais pelos lados, o time ficou estático, desprotegido no meio e sem criatividade para servir os atacantes.

Imperdoável começar o jogo sem Raphael Veiga e, principalmente, Estevão, que começa a mostrar todo seu talento fora de comum.

O treinador palmeirense queria conter a velocidade do Fortaleza pelos lados do campo.

Só que errou feio.

Vojvoda tratou de montar seu time de forma tradicional, no 4-3-3.

Muito mais equilibrado, desfrutou do irracional Palmeiras que encontrou no Castelão.

E a vitória foi muito fácil.

Abel ‘deu’ nota quatro para o desempenho de seu time.

‘’Não estava esperando ver um 10, mas também não um 4. Esperava ver um 7, mas nem um 7 conseguimos mostrar. A responsabilidade é minha, o primeiro a errar fui eu. É reconhecer o adversário que foi melhor hoje.

“É tirar o chapéu e esperar que joguem assim contra todas as equipes que aqui vierem. Hoje nosso adversário foi mais fluído, mais enérgico, mais intenso, mais eficaz, mais feliz e ganhou com toda a justiça.”

O treinador foi certeiro ao declarar que o Palmeiras não foi o Palmeiras.

“Basta olhar para a ineficácia e ineficiência da nossa equipe. Essa não é a nossa equipe. Muita falta de lucidez, de estrutura física, muitos erros cometidos. Não é normal o lateral-esquerdo pegar a bola lá e entrar no meio da nossa defesa. Mas acontece, é futebol. O primeiro responsável sou eu. Não vale a pena sofrer muito com essa derrota, não há mais nada a fazer.”

Ele sabia: tinha jogado a liderança do Brasileiro fora, com suas decisões completamente equivocadas.

Agora, a obrigação de recuperação, na segunda-feira, no clássico contra o Corinthians, no Allianz.

O que aconteceu ontem no Castelão foi vexatório.

‘Invenções’ do treinador que acabaram por impedir seus jogadores de brigarem por uma vitória.

Ainda bem, para os palmeirenses, que esses ‘apagões’ de Abel são extremamente raros.

O de ontem foi o pior, desde que chegou ao Palestra Itália, em outubro de 2020.

Com seu time ouvindo o coro que sua torcida está acostumada a executar, para humilhar o adversário.

‘Olé, olé, olé...’

Desta vez os gritos eram para o time cearense, humilhou o rival paulista...




Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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