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Sabalenka e Alcaraz campeões do US Open? Zero surpresa. Mas as roupas...

Este ano, as quadras de Flushing Meadows viraram passarela*

Cabeça de Chave|Ari PeixotoOpens in new window

Na final masculina do US Open, o contraste não estava apenas nas jogadas — estava também nas roupas. Carlos Alcaraz apostou em cores vibrantes e explosivas, como a fúcsia que tingia seus tênis e camiseta.

Alcaraz na US Open Instagram/@usopen

Jannik Sinner usou um visual terroso, quase monocromático, em tons de marrom que combinavam com seu cabelo ruivo e sua postura mais contida.

Além do duelo em quadra, era possível identificar o duelo da moda entre o moderno e o clássico, entre a exuberância e a sobriedade. Os dois usaram Nike, como já foi feito com Federer e Nadal. Para os especialistas, a cor fúcsia está associada à energia, ousadia e juventude e reflete o estilo agressivo e imprevisível de Alcaraz.

Sinner na US Open Instagram/@usopen

Já o marrom tem uma base natural e mais discreta que transmite estabilidade, introspecção, algumas das características do jogo mais técnico e cerebral de Sinner.


Mais do que estética, a moda no tênis virou uma extensão da personalidade dos atletas. E no US Open, onde o esporte se encontra com a cultura pop e a moda de Nova York, cada cor, corte e tecido conta uma história.

O US Open acontece poucos dias antes da New York Fashion Week, e isso não é coincidência. O torneio virou vitrine de tendências, com atletas sendo tratados como modelos e influenciadores.


A estética do tênis — com sua mistura de força, leveza e precisão — é considerada uma das mais fotogênicas do mundo do esporte.

E as mulheres brilham

As tenistas femininas no US Open 2025 também fizeram da quadra uma passarela. Lembrando que tudo começou lá atrás, com Serena e Venus Williams, que romperam barreiras ao trazer vestidos com brilho, maquiagem e joias para o esporte — até então visto como conservador. Serena chegou a jogar com vestidos inspirados em balé bordados com cristais Swarovski.


Venus, por sua vez, já usou peças da própria marca, EleVen, com cortes assimétricos e cores vibrantes, além de joias que complementavam o visual.

Atualmente, Naomi Osaka é uma das grandes responsáveis por elevar o padrão estético do tênis feminino. Ela usou na quadra um conjunto vermelho cravejado de cristais, fones brilhantes e rosas 3D presas às tranças do cabelo. O acessório Labubu, apelidado de “Billie Jean Bling”, virou febre. Cada detalhe foi pensado com seu estilista pessoal, Marty Harper, e refletia não só estilo, mas também identidade e força.

Coco Gauff, campeã em 2023, também marcou com o visual fluorescente dos tênis de edição limitada. Gauff representa uma geração que une vulnerabilidade e potência, e seu estilo reflete isso: cores fortes, cortes modernos e acessórios funcionais com toque fashion.

Mas foi na final deste ano que se viu um verdadeiro desfile de luxo para Aryna Sabalenka — dentro e fora da quadra. Não teve economia no brilho, rivalizando com seus aces e golpes potentes.

Na vitória sobre Amanda Anisimova por 6/3 e 7/6, que garantiu seu bicampeonato consecutivo em Nova York, Sabalenka brilhou não só pelo desempenho técnico, mas também pelo visual impecável.

Sabalenka vestiu na final a roupa seguindo uma linha mais tradicional e elegante, mas, depois do jogo, foi a entrada triunfal com uma jaqueta prateada metalizada que roubou a cena. Parafraseando o imperador Julio Cesar, era como se ela dissesse “Vim, venci e estou aqui para ser vista.”

Muitos comentaristas chamaram de “o look do torneio”, e fãs compararam à estética das passarelas de renomados estilistas franceses.

As joias usadas por Aryna Sabalenka na final do US Open 2025 foram criadas em colaboração com a boutique de luxo Material Good, que lançou a linha “Material Good x Aryna Exclusive” especialmente para ela. Essa coleção foi feita para celebrar sua oitava participação na chave principal do torneio, e cada peça tem um toque simbólico:

•⁠ ⁠Choker com oito pedras: sete diamantes em formato de pera e um topázio imperial no centro — avaliado em US$ 28.500

•⁠ ⁠Pingente de turmalina rosa em corte almofadado com oito garras — US$ 21.950

•⁠ ⁠Brincos “Aryna Studs” com diamantes simples — US$ 2.500

•⁠ ⁠Brincos “Aryna Jacket”, com oito diamantes em cada peça — US$ 13.650

A grife descreveu Sabalenka como “a personificação da força, individualidade e presença” — e essas peças realmente refletiram isso em quadra. A tenista também usou logo depois do jogo um relógio da grife Audemars Piguet Royal Oak Offshore Chronograph, em ouro rosé com diamantes brancos, que vale aproximadamente R$ 620 mil.

Ela é embaixadora oficial da marca, o que reforça a escolha do modelo exclusivo.

SP Open

Hoje começou o SP Open, um dos mais importantes torneio da WTA, que está sendo realizado nas quadras do Parque Villa-Lobos.

Tem Bia Haddad, Laura Pigossi, Luisa Stefani? Claro, mas tem também Nauhany Silva, em sua primeira experiência na elite do circuito feminino. E o curioso é que será em um palco onde ela cresceu jogando. Naná costumava frequentar o Parque Villa-Lobos até não precisar mais “caçar” quadras públicas com o pai, apenas três anos atrás, e agora fará a sua estreia na WTA sendo a caçula do SP Open. A primeira adversária é a também brasileira Carol Meligeni. É o maior desafio dela até agora, breve carreira de Naná. Ela e outra joia da nova geração de tenistas receberam convite para entrar direto na chave principal do torneio que marca o retorno da WTA à capital paulista após mais de duas décadas — até então, as duas só tinham jogado torneios ITFs entre as profissionais.

Boa sorte a elas...

*Colaborou Káthia Mello

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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