Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Roland Garros: Sabalenka vai à final inédita e enfrenta Gauff

Americana acabou com o sonho da Cinderela francesa

Cabeça de Chave|Ari PeixotoOpens in new window

Sabalenka: primeira final em RG
Sabalenka: primeira final em RG Sabalenka: primeira final em RG

Definida nesta quinta-feira (5) a grande final feminina de Roland Garros. Na primeira semifinal, Aryna Sabalenka, número 1 do ranking, bateu Iga Swiatek, número 5, por 2 sets a 1, em 2 horas e 20 minutos. Na segunda partida, Coco Gauff, número 2, superou a surpreendente Lois Boisson (361), que chegou à semi após derrotar duas top 10. Mas a americana não deu chances à zebra francesa e atropelou em sets diretos, em pouco mais de 1 hora.

Sabalenka x Swiatek

A primeira semifinal começou e parecia que seria uma vitória fácil para a bielorrussa. Sabalenka quebrou a polonesa duas vezes, abriu logo 3/0 e fez 4/1, diante de uma Swiatek irreconhecível. Mas a partida tomou um rumo estranho, e até inexplicável, para o nível de duas top 5, entre elas a número 1. Foram 8, isso mesmo, OITO quebras de serviço alternadas entre as duas tenistas, até o 12º game. Empatadas por 6/6, Sabalenka começou o tiebreak arrasadora. Chegou a 3/0, e fechou em 7/1, fazendo 7/6[1]. A impressão é que Iga gastou suas forças na recuperação do set.

A segunda parcial começou com, adivinhem? Quebra de serviço de Sabalenka, que respondeu em seguida, quebrando o saque da polonesa. No terceiro game, de novo a bielorrussa foi quebrada e Iga abriu 5/4, até o décimo game, quando fechou em 6/4.

Aí veio o terceiro set, que todo mundo imaginava que seria a batalha decisiva. Mas ficou só na imaginação. A parcial durou apenas 22 minutos, com Sabalenka quebrando o serviço de Swiatek três vezes para fechar em 6/0, um pneu que vai ficar na lembrança da polonesa por muito tempo. Com a vitória, Aryna Sabalenka chega à sua primeira final em Roland Garros. E Iga Swiatek termina a temporada de saibro sem ir a nenhuma final.


Boisson x Gauff

A segunda semifinal prometia muito. Afinal Lois Boisson, tenista da casa, convidada do torneio, andou aprontando nas oitavas e nas quartas, derrotando a número 3, Jessica Pegula, e a número 6, Mirra Andreeva. Para evitar surpresas, Coco Gauff entrou agressiva, dominando a partida, abriu 4/0, e após 37 minutos fechou o primeiro set em 6/1. A esta altura, a torcida francesa, que nos dois jogos anteriores incentivou Boisson, andava calada, talvez já prevendo o desfecho. Que veio no segundo set. Gauff manteve o ritmo, perdeu apenas dois games para a francesa e fechou a parcial em um tempo ainda menor: 6/2 em 32 minutos.

Será a segunda final da americana em Roland Garros. Em 2022, ela foi derrotada por Iga Swiatek. Mas será também a repetição da final do US Open de 2023, em que Coco Gauff foi campeã derrotando Aryna Sabalenka.


Para Lois Boisson, restam o reconhecimento do público e da mídia e o consolo de ter subido 296 (!!) posições. No Live Ranking da WTA, nesta quinta-feira, ela aparece em 65º lugar, dez dias depois de estrear no torneio na posição 361 e fazer os franceses sonharem.

Semifinais no masculino

Nesta sexta, Lorenzo Musetti e Carlos Alcaraz fazem a primeira semifinal do dia. Em seguida, Jannik Sinner e o interminável Novak Djokovic duelam para ver quem vai à final.



Brazucas no saibro

Últimos brasileiros em Roland Garros, Vitoria Miranda e Luiz Calixto são finalistas na chave juvenil de cadeirantes. Na simples feminina, Vitoria vai enfrentar a americana Sabina Czaus. Em seguida, na dupla, ao lado da belga Luna Gryp, a brasileira joga contra a parceria formada por Czaus e a sueca Emma Gjerseth. Lembrando que Vitoria é a número 1 do ranking juvenil e já venceu o Australian Open da categoria este ano.

Vitoria Miranda e Luiz Calixto
Vitoria Miranda e Luiz Calixto vitoriamirandaatleta e luizcalixtoatleta/Instagram

No masculino, Luiz Calixto, também líder do ranking, joga a final de duplas ao lado de Alexander Lantermann contra o americano Charlie Cooper e o austríaco Maximilian Taucher. Boa sorte aos dois.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.