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Técnico do Santos na época de Veneno explica saída do jogador

Funcionário do Peixe há 22 anos, Fabrício Monte garante que atacante deixou a Vila Belmiro a pedido de seu empresário

Blog do Nicola|Do R7

Fabrício Monte era técnico do sub-13 do Santos na época de Gabriel Veneno

Por que o Santos perdeu Gabriel Veneno? A pergunta tem ecoado entre torcedores do Peixe depois que o atacante, hoje com 15 anos de idade, tem sido chamado pela imprensa espanhola de “Novo Neymar” e está prestes a assinar seu primeiro contrato profissional com o Atlético-MG. No início da semana, Joãozinho, um dos responsáveis por descobri-lo, afirmou que o Santos nunca deu o moral que o menino merecia. E que sua dispensa ocorreu porque o então técnico do sub-13, Fabrício Monte, não via potencial no garoto.

“O Veneno não foi dispensado. Ele saiu do Santos porque um dos gestores da carreira dele procurou os gerentes do clube e pediu para liberá-lo. A decisão foi tomada por eles e eu só fui comunicado”, justifica Fabrício, que trabalha no Peixe há 22 anos e se orgulha de ter levado para a Vila Belmiro jogadores como Gabigol, Rodrygo, Claudinho, Emerson Palmieri e Kaio Jorge. “Minha relação com o Veneno sempre foi muito boa, assim como com todos os meninos com quem já trabalhei”, emenda.

De fato, a promessa atleticana não tinha grande destaque na Vila Belmiro. “Ele não era titular no Santos porque concorria com o Nadson, que é até hoje uma das maiores promessas do clube e joga no sub-17″, explica Fabrício. “O Veneno tinha potencial, mas ainda era imaturo, até pela idade, e precisava desenvolver a parte física e o entendimento do jogo. Com o tempo, certamente iria ganhar isso”, acrescenta o técnico, atualmente no sub-15 do Santos.

A saída de Veneno da base alvinegra se deu no fim de 2022. O blog apurou que o então empresário de Veneno reclamava do custo mensal, de R$ 3.800, para mantê-lo na Baixada Santista. Ele também lamentava a falta de foco fora dos treinos. Até por isso, buscava um clube onde Veneno pudesse ficar alojado.


Tempos depois, o Red Bull Bragantino chegou a cogitar sua contratação e buscou informações com Fabrício. “Dei as melhores referências, mas ele acabou indo algum para o Atlético-MG”, acrescenta Fabrício, que tem sido preparado pelo Santos para virar, em breve, técnico do time profissional.

Choro em campo? Uma das chateações de Veneno na passagem pelo Santos teria ocorrido na goleada por 7 a 0 contra a Mauaense. Na oportunidade, todos os jogadores de linha que estavam na reserva entraram durante a partida, menos Veneno. O atacante teria saído de campo chorando.


“Ele não chorou. A verdade é que levávamos 20 atletas para cada partida, mas só 18 jogavam. O goleiro reserva e mais atleta ficavam no banco. E a gente revezava. Quem não entrava num jogo certamente entrava no seguinte”, conclui Fabrício.

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