São Paulo responde ao MP após denúncia anônima
Dirigentes do São Paulo foram acusados de gestão temerária por quatro pontos; confira as posições do Tricolor sobre cada tema
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O São Paulo foi alvo de uma denúncia anônima no Ministério Público de São Paulo sob acusação de gestão temerária. A pessoa que não quis se identificar apresentou notícia de fato ao MP baseada em quatro pontos: déficit em 2024, valor baixo na venda de atletas neste ano, fundo de Cotia e conflito de interesse envolvendo Julinho Casares, filho do presidente.
Importante: antes de abrir investigação, o Ministério Público solicitou uma resposta ao São Paulo. O blog teve acesso à defesa do Tricolor, comandada pelo advogado Guilherme Salutti.
A acusação de gestão temerária foi refutada com a explicação de que não existe dolo por parte dos dirigentes, ou seja, intenção deliberada de causar prejuízo à instituição esportiva, no caso o São Paulo. O responsável pela notícia de fato precisaria ter identificado qual dirigente teve gestão temerária, especificando uma ação específica.
Sobre a venda de atletas abaixo do valor de mercado. O Tricolor citou outros negócios similares, como as vendas de Matheus Gonçalves do Flamengo para o Al Ahli por 9 milhões de euros; de Vanderlan do Palmeiras para o Bragantino por 7 milhões de euros; de Thalys do Palmeiras para o Almeria por 6 milhões de euros; de Alemão do Inter para o Oviedo por 3 milhões de euros; e de Isaac para o Shakhtar por 10 milhões de euros.
A respeito do fundo de Cotia, que pretendia captar até R$ 350 milhões para a contratação de atletas de base, a reclamação se deu pelo compartilhamento de direitos de atletas, o que é vedado pela Fifa. O São Paulo explicou que a ideia era segregar categoria de base e profissional, dividindo os lucros com um investidor - 70% para o clube, 30% para o parceiro. Mas o projeto foi congelado, diante da prioridade no planejamento do futebol profissional de 2026 e o ano eleitoral que se avizinha.
Para completar, em relação ao conflito de interesses envolvendo o presidente e seu filho. O Tricolor garante que fez uma investigação interna para entender se atletas contratados de um agente chamado Aref Abdul Latif para as categorias sub-11, sub-12 e sub-13 foram aprovados por mérito esportivo. Aref chegou a ser sócio de Julinho Casares em uma empresa de pets que acabou não saindo do papel.
Diante disso, o Tricolor tem convicção de que não será nem sequer aberto inquérito pelo Ministério Público, colocando um ponto final no episódio.
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