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Marcos Braz: fracasso nas urnas e cortado do Flamengo

Vice-presidente rubro-negro não se reelegeu vereador e já sabe que está descartado dos planos do clube para 2025

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Nem vereador, nem vice de futebol: Marcos Braz terá de procurar uma nova ocupação em 2025 (Gilvan de Souza/Flamengo)

Um único título conquistado à frente do Flamengo em 2023 e 2024, apesar de uma arrecadação superior a R$ 2,5 bilhões, custou caro a Marcos Braz. O vice-presidente de futebol rubro-negro e vereador da cidade do Rio de Janeiro já sabe que vai começar o próximo ano sem nenhum dos cargos.

A péssima fase do time foi determinante para uma votação pífia de Marcos Braz neste domingo. Em sua tentativa de reeleição como vereador, o dirigente teve apenas 8.151 votos, absolutamente insuficientes para garantir mais quatro anos na câmara. Só a título de comparação, vale lembrar que o homem forte do futebol do Flamengo nos últimos anos havia obtido 40.938 votos na eleição de 2020.

Na oportunidade, o Flamengo era o grande bicho-papão do futebol na América do Sul, graças à passagem de Jorge Jesus pela Gávea. Agora, com somente o Campeonato Carioca de 2024 conquistado dentre os últimos nove torneios disputados, Marcos Braz torrou seu filme com a torcida. Nem o apoio de algumas das organizadas do clube impediu a derrocada.

Mas não para por aí: Braz também estará fora do Flamengo em 2025, independentemente de quem vencer a eleição para presidente marcada para 9 de dezembro. Nem Rodrigo Dunshee, candidato da situação, conta com Marcos Braz na próxima gestão. Já os opositores são radicalmente contrários à ideia da permanência do vice-presidente.

Braz colecionou problemas e erros à frente do clube. A mordida na virilha de um torcedor rubro-negro, no horário em que ocorria uma sessão na Câmara dos Vereadores do Rio, resume a atuação do dirigente em suas duas atribuições. Mas os equívocos vão além: ele falhou nas escolhas dos técnicos, investiu mal na contratação de reforços e foi incapaz de garantir disciplina no vestiário rubro-negro. Quer um exemplo: Gabigol se recusou a fazer um teste antidoping de surpresa durante um treino no ano passado, sofrendo uma suspensão de dois anos.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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