Em crise, Timão discute demissão de técnico e futuro de Cássio
António Oliveira balança após nova derrota; já o goleiro pode ir para o banco após admitir má fase e busca por psicólogo
Rachado politicamente, o Corinthians também tem diversos problemas grandes dentro das quatro linhas. E o presidente Augusto Melo discutirá com Fabinho Soldado, executivo de futebol do clube, temas importantes até o jogo contra o Fluminense, no domingo, na Neo Química Arena.
A pressão pela demissão do técnico António Oliveira já chegou ao Parque São Jorge, especialmente depois da derrota por 1 a 0 para os reservas do Argentinos Juniors, em Buenos Aires, nesta terça-feira. O Timão perdeu vem de três derrotas seguidas e não marca gols há quatro rodadas.
A tendência é que o português ganhe mais uma chance. Porém, outro tropeço no Brasileirão, torneio em que o Corinthians tem só um ponto em nove disputados, determine o fim de sua curta passagem, com só 15 partidas e uma única vitória contra clubes de primeira divisão (o Nacional, do Paraguai) e outra contra times de segunda divisão (o Botafogo, de Ribeirão Preto).
E o Cássio? Maior ídolo do atual elenco, Cássio voltou a falhar em Buenos Aires. Depois da partida, o goleiro deixou no ar a possibilidade de buscar outro clube em 2025 - seu contrato se encerra em 31 de dezembro.
E mais: admitiu que está abalado psicologicamente e que aceitaria perder a condição de titular temporariamente para Carlos Miguel, alvo recente de Santos e Cruzeiro.
Vai caber a Augusto, Fabinho e a António Oliveira, caso ele continue, debater a saída de Cássio do time, ainda que momentaneamente.
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