Demissão vira ótimo negócio para técnicos no Brasil graças a multas milionárias
Roger Machado, Ramón Diaz, Cuca, Zubeldía e Pedro Caixinha são alguns dos treinadores com direito a fortunas após dispensas
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Poucos empregos duram tão pouco no Brasil quanto os de técnicos de futebol. Mas não dá para dizer que a demissão para boa parte deles é sinônimo de problema. O exemplo de Roger Machado explica: dispensado no domingo, após derrota para o Grêmio, terá direito a R$ 6 milhões de indenização do Internacional. O treinador exige que a quantia seja paga à vista.
Entre os grandes times de futebol no Brasil, as multas astronômicas são uma praxe. Pedro Caixinha e sua comissão técnica acabaram de ter na Justiça o reconhecimento de um valor de R$ 14,3 milhões como compensação pela demissão no Santos. Detalhe: o português não chegou a completar quatro meses no cargo.
Ramón Diaz caiu em abril no Corinthians e vai embolsar aproximadamente R$ 5 milhões de multa. Cuca e Zubeldía, demitidos mais recentemente por Atlético-MG e São Paulo, terão direito a R$ 3 milhões, cada.
A fábrica de multas astronômicas atinge praticamente todos os clubes, mas poucos gastaram tanto quanto o Flamengo. Desde novembro de 2020, o Rubro-Negro já desembolsou R$ 49,3 milhões com técnicos demitidos. Começando por Domènec Torrent (R$ 11,4 milhões) e passando por Rogério Ceni (R$ 3 milhões), Paulo Sousa (R$ 7,7 milhões), Vítor Pereira (R$ 15 milhões), Jorge Sampaoli (R$ 9,5 milhões) e Tite (R$ 2,7 milhões). Somente Renato Gaúcho e Dorival Júnior saíram sem custos.
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