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Blog do Nicola

Corinthians sofre para dispensar 30 jogadores da base; entenda os motivos

Presidente Osmar Stabile precisa de R$ 2 milhões para conseguir demitir atletas contratados na Era Augusto Melo

Blog do Nicola|Jorge NicolaOpens in new window

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Corinthians quer demitir 30 jogadores da base contratados na gestão de Augusto Melo.
  • Custo para as demissões é de R$ 2 milhões, o que gera dificuldades financeiras.
  • Apenas 17 dos 87 atletas contratados mostraram desempenho satisfatório.
  • Augusto Melo foi afastado devido a investigações por crimes financeiros e seu impeachment está em pauta.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Contratações de Augusto na base do Corinthians estão sendo investigadas pela polícia DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

O Corinthians de Augusto Melo contratou 87 jogadores para as categorias de base em menos de 18 meses. Destes, 40 atletas já foram dispensados. A nova diretoria alvinegra, liderada por Osmar Stabile, pretende demitir outros 30, porém tais rescisões custam R$ 2 milhões. E não há dinheiro para assumir tais custos.

A fim de enxugar a base, o Corinthians busca times interessados nesses jogadores e aceita liberá-los de graça, emprestá-los ou fazer qualquer tipo de parceria.

O que mais chama atenção é que apenas 17 dos 87 contratados por Augusto e companhia de fato vingaram. O aproveitamento baixíssimo nas escolhas levanta uma série de suspeitas. Ainda mais pelas histórias de alguns dos reforços.

O Corinthians chegou a contratar o filho do CEO da patrocinadora, o filho do então diretor-executivo da base, um lateral-esquerdo que atuava até o ano anterior como goleiro, e um jogador que havia sido dispensado meses antes pelo próprio clube.


Augusto Melo foi afastado da presidência após ser indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado no Caso VaideBet. No dia 9 de agosto, os sócios votam pela confirmação ou não de seu impeachment. Nesta semana, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou o dirigente réu.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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