Logo R7.com
RecordPlus
Blog do Nicola

Com rombo superior a R$ 500 milhões, Botafogo teme calote de seu próprio dono

Grupo Eagle não reconhece dívida gigante feita por John Textor e pode deixar SAF botafoguense à beira da falência

Blog do Nicola|Jorge NicolaOpens in new window

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Botafogo enfrenta rombo superior a R$ 500 milhões, colocando a SAF em risco.
  • Grupo Eagle não reconhece dívida e pode deixar clube à beira da falência.
  • Relatório aponta que Botafogo precisa de R$ 970 milhões para quitar contratações feitas por John Textor.
  • Conflito entre Textor e Eagle se intensifica, afetando a situação financeira do clube.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Textor com a taça de campeão da Libertadores de 2024; neste ano, a situação é muito pior Arquivo pessoal/Instagram

Do céu ao inferno em nove meses. Assim dá para descrever o momento do Botafogo, que fechou 2024 com os títulos da Libertadores e do Brasileirão, mas já acumula seis eliminações nos seis torneios desta temporada — resta apenas o torneio nacional, no qual o Botafogo aparece 12 pontos atrás do líder Flamengo. Só que a questão esportiva está longe de ser a maior preocupação em General Severiano por ora.

O Botafogo tem um rombo superior a R$ 500 milhões, que coloca em risco o futuro da SAF. E a culpa desse desfalque é de John Textor e Grupo Eagle. Um relatório entregue recentemente ao clube aponta que o Botafogo precisa de R$ 970 milhões para pagar as contratações de atletas feitos nos últimos anos por Textor.

Deste valor, R$ 626 milhões precisam ser investidos no curto prazo, em até um ano. Poderia ser um número acessível considerando que o Botafogo tem R$ 1,2 bilhão para receber. O problema é que a maioria desse crédito é da Eagle, que tem se negado a quitar.

O blog apurou com a associação do Botafogo que Textor repassou cerca de 120 milhões de euros ou R$ 754 milhões do clube para a Eagle. O dinheiro foi usado para socorrer o Lyon, que estava na mira da federação francesa, sob o risco de ser rebaixado via tapetão, devido à enorme crise financeira. “Acontece que, agora, a Eagle diz que não nos deve nada”, reclama a fonte botafoguense.


Sem a grana da Eagle, o Botafogo dificilmente conseguirá pagar suas pendências com reforços. Também por isso, o relatório de uma empresa independente chegou a afirmar que o Botafogo pode não ter recursos para honrar obrigações de curto prazo e isso apresentaria “risco à continuação das operações do clube”.

Para piorar, Textor e Eagle seguem em pé de guerra. O americano virou persona non grata depois de pegar dinheiro emprestado com a Ares Managment, uma das responsáveis pelo Grupo Eagle, para a compra do Lyon. Acontece que Textor não devolveu nenhum centavo. E passou a ser excluído da Eagle.

Não perca nenhum lance! Siga o canal de esportes do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.