Ancelotti não descarta seleção, enquanto Jorge Jesus quer muito treinar o Brasil
CBF já procurou técnico do Real Madrid, que não disse “não”; português do Al Hilal fez chegar recado de que aceitaria convite
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues quer um técnico estrangeiro para a seleção brasileira. Depois das experiências malsucedidas com Fernando Diniz e Dorival Júnior, o nome dos sonhos é Carlo Ancelotti, que já foi, inclusive, contactado nas últimas horas. Antigo alvo da CBF, o italiano do Real Madrid não disse “sim”. Mas também não descartou o convite.
E é exatamente esse o problema. Em junho de 2023, Ednaldo chegou a um acordo verbal com Ancelotti, que assumiria a seleção na Copa América um ano depois. Só que o treinador desistiu do acerto na virada de 2023 para 2024 quando Ednaldo chegou a ser afastado da presidência da CBF - ele recuperou o poder em janeiro.
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Está descartada a chance de Ancelotti deixar o Real Madrid agora. Ele tem contrato com o gigante espanhol até junho de 2026, mas a chance de rescisão amigável no fim da atual temporada é bem plausível. Ainda assim, a CBF teria de esperar até julho, data do encerramento do Super Mundial de Clubes.
A reunião de Ednaldo com Dorival Júnior nesta sexta-feira (27) deve dar pistas sobre os planos da CBF. O atual comandante do Brasil está completamente fora dos planos, mas pode ficar até a Data Fifa de junho, quando o Brasil enfrenta Equador e Paraguai, se a opção for esperar por Ancelotti.
Caso Dorival seja dispensado, aumenta consideravelmente a chance de Jorge Jesus realizar seu sonho de dirigir a seleção brasileira. O português já fez chegar aos ouvidos dos dirigentes da CBF que topa deixar o Al Hilal antes do fim do contrato, em junho. Portanto, ele estaria apto a dirigir o Brasil na próxima Data Fifa.
O grande enrosco em relação a Jorge Jesus é Neymar. O blog apurou que técnico e jogador discutiram de forma ríspida em janeiro, pouco antes de Neymar deixar o Al Hilal. Na briga, presenciada por outros atletas, o camisa 10 chamou Jesus de “traira” e lembrou que o mundo do futebol “dá voltas”.
Abel Ferreira, outro estrangeiro especulado, neste momento está descartado. O presidente da CBF nunca foi fã do estilo do português, tanto que nem sequer o cogitou quando contratou Dorival Júnior, no ano passado.