Presidente do Santos pede 12 milhões de euros para liberar Ricardo Oliveira aos chineses
Atacante recebeu proposta de R$ 1 milhão para atuar no mesmo time de Ralf e Renato Augusto
Ricardo Oliveira está cada vez mais próximo de deixar o Santos. Após pedir para ser liberado do confronto diante do Mogi Mirim, nesta quarta-feira (24), o jogador se reuniu com o presidente do clube, Modesto Roma Júnior, para discutir a proposta feita pelo Beijin Guoan, da China.
A princípio, a diretoria santista não aceitaria vender o jogador por um valor inferior à multa rescisória, que é de 50 milhões de euros (quase R$ 218 milhões). No entanto, como Ricardo Oliveira tem mostrado o desejo de aceitar a proposta do clube chinês, Modesto Roma avaliou melhor a situação durante a reunião com o jogador e seu representante.
Em entrevista coletiva após a reunião, o mandatário santista afirmou que aceita vender o centroavante por um valor abaixo da multa rescisória. "Fixamos a saída do Ricardo em 12 milhões de euros. Entendemos que 12 milhões de euros é um preço para o Santos ir ao mercado e conseguir um substituto para ele”, declarou Modesto.
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"(Ricardo) externou o desejo de sair. A decisão do Comitê foi posterior à saída dele da reunião. Tivemos outra reunião depois. Durante essa reunião pessoal do Comitê definiu que a saída é por 12 milhões de euros”, completou o presidente.
Modesto Roma mostrou-se bastante irritado com a forma que os chineses conduzem as negociações com os jogadores do futebol brasileiro.
"Os chineses precisam aprender que clube brasileiro não é mercado chinês. Não é chegar e levar. Estamos fazendo notificação à Fifa. Chega dessa palhaçada", afirmou.
O presidente ainda revelou que o time chinês queria que o Santos liberasse o centroavante de graça. "Queriam a liberação de graça. Acho um absurdo o que esses empresários pensam", reclamou o dirigente.
O atacante recebeu uma proposta de um R$ 1 milhão para se tranferir ao Beijin Guoan, time que conta com os brasileiros Ralf e Renato Augusto. A janela de transferêcias para o mercado chinês fecha na próxima sexta-feira (24), o que requer agilidade para concretizar a negociação.