A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para investigar possíveis práticas criminosas dentro do Cruzeiro Esporte Clube, de Belo Horizonte. Segundo a corporação, pessoas ligadas à direção do time celeste são suspeitas de envolvimento nas irregularidades.
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Em nota divulgada nesta segunda-feira (27), a Polícia Civil informou que aproximadamente 15 pessoas já foram ouvidas no inquérito. Entre elas, estão funcionários, ex-funcionários, dirigentes e prestadores de serviços do clube.
Mais detalhes sobre a investigação e a motivação do inquérito serão divulgados nesta tarde, pelos delegados Domiciano Monteiro e Gustavo Xavier, no Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, na capital mineira.
Em nota, Wagner Pires de Sá, presidente do time, afirmou que assumiu o clube no início de 2018, "com a maior e mais absurda e delicada dívida de sua história". O dirigente afirma que a diretoria "não tem medido esforços e já vem exercendo uma política de contenção de gastos, e tem trabalhado em um grande projeto de planejamento para tentar equacionar as dívidas do Cruzeiro".
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No texto, Sá também afirma que o clube tem sido alvo de ataques dos adversários da atual gestão. "Adversários derrotados no pleito têm insistido, nos bastidores, em tentar tumultuar o ambiente do Cruzeiro", aponta o diretor.
"A atual diretoria quer apenas fazer o nosso trabalho em paz e recolocar o Cruzeiro nos trilhos, consertando diversos erros, alguns que ultrapassam os limites da absurdez, cometidos pela gestão passada", conclui a nota.
Em campo
Neste domingo (26), o Cruzeiro perdeu para a Chapecoense, por 2 a 1, no estádio Independência, em Belo Horizonte. Com o resultado, o clube celeste chegou a quatro derrotas em seis jogos do Campeonato Brasileiro de 2019.
* Estagiário do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento