Stephan Barcha e égua Primavera conquistam ouro no hipismo saltos do Pan

Parceria entre cavaleiro e animal já tem seis anos e vem rendendo muitas medalhas

Pan-Americanos|Do Live BR, de Santiago (Chile)

03/11/2023 - 19h17 (Atualizado em 29/03/2024 - 10h42)

O cavaleiro brasileiro Stephan Barcha com Chevaux Primavera Império Egípcio, égua de criação nacional de 12 anos, garantiu uma atuação espetacular arrematando o ouro individual na final do hipismo saltos, nesta sexta-feira (3), nos Jogos Pan-Americanos.

Após o primeiro percurso sem faltas, Stephan e Primavera, que haviam virado para final em terceiro lugar, assumiram a liderança entre os Top 20 que foram para o segundo decisivo percurso, a 1.60 m.

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Com faltas de outros favoritos como dos americanos McLain Ward e Laura Kraut, que vinham com menos de uma falta na liderança da competição após as duas qualificativas anteriores, Stephan e Primavera tornaram a cumprir um percurso perfeito. Mesmo com um leve toque na última vertical, ele pôde comemorar o ouro em seu primeiro Pan-Americano.

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A dupla de ouro totalizou 8,06 pontos perdidos (pp), incluindo sua pontuação do primeiro dia e dois percursos zerados na Copa das Nações, quando o Brasil arrematou o bronze.

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Sucesso na parceria

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A parceria com Primavera, filha de Calvaro Z em HFB Primaluna, 12 anos recém-completos, de propriedade do Haras Império Egípico há cerca de dois anos, já dura seis anos.

"Eu monto a Primavera há seis anos. No começo ela era uma égua bem sensível, mas em praticamente tudo que disputamos tivemos êxito. Hoje é um dia muito especial que não dá para esquecer e está na história, a Primavera é uma égua incrível e sempre tentei levá-la da melhor forma possível", destacou Stephan Barcha, que entre outros títulos foi bicampeão brasileiro sênior top 2020/2021 (rendimento máximo), mantendo também sua performance nos principais GPs do país em 2022.

No início de 2023, a dupla foi para Europa no intuito de disputar uma vaga no Time Brasil e, entre outras conquistas, integrou o time medalha de ouro na Copa das Nações de La Baule, França, e foi bronze no GP5* Rolex em Roma. Em 2022, foi ouro por equipe e prata individual nos Jogos Sul-Americanos, carimbando a vaga do país para o Pan.

Brasileira tem cãibra bizarra no Pan, fica com perna deformada, mas consegue faturar a prata; veja

Brasileiros não desistem, e a atleta brasileira do salto em distância Eliane Martins é prova disso! Enquanto disputava a final da categoria, a atleta tentou fazer um salto, mas passou reto pela caixa de areia e caiu no chão. Quando as câmeras se aproximaram de Eliane, mostraram que ela havia sofrido uma cãibra bizarra e estava com a perna deformada. Veja as fotos:

Eliane sentiu o problema físico durante a corrida rápida, que antecede o salto na caixa de areia. A contração do músculo da panturrilha na perna direita ficou aparente

Fora do lugar, a brasileira começou a rolar no chão pela forte dor que estava sentindo. Poucos momentos depois, ela recebeu ajuda médica

Eliane tinha o segundo melhor salto da final, ao alcançar a marca de 6,49 metros. A cãibra não deixou a atleta tentar dois dos quatro saltos, mas mesmo assim ela ficou com a prata

Com o fim das disputas, ela afirmou que, se ainda não estivesse com a medalha garantida, ela teria se arriscado mesmo com a lesão. "Me recusei a sair da prova, porque a gente treina muito para uma cãibra te tirar da competição. A gente treina quatro anos para em dois minutos sair da prova? Não. Mesmo com dor eu fiquei na prova, administrando a prova. Se tivesse que saltar, iria saltar. Brasil é raça, eu iria na raça. 37 anos, meu terceiro Pan, meu objetivo foi concluído, que era uma medalha", disse a atleta aos jornalistas

No pódio, o sorriso de Eliane era gigante, assim como a sua superação durante a final, e ela não parecia se lembrar da forte cãibra. A prata é a primeira em Jogos Pan-Americanos da carreira da atleta

Ela ficou atrás da colombiana Natalia Linares, que saltou 6,66 metros. A americana Tiffany Flynn ficou com o bronze, ao fazer a marca de 6,40 metros

Brasileiros não desistem, e a atleta brasileira do salto em distância Eliane Martins é prova disso! Enquanto disputava a final da categoria, a atleta tentou fazer um salto, mas passou reto pela caixa de areia e caiu no chão. Quando as câmeras se aproximaram de Eliane, mostraram que ela havia sofrido uma cãibra bizarra e estava com a perna deformada. Veja as fotos: