Rafaela Silva volta aos Jogos Pan-Americanos após polêmica em Lima

Judoca ficou 16 meses longe dos tatames depois de ser flagrada no exame antidoping na edição de 2019

Pan-Americanos|Do Live BR, de Santiago (Chile)

20/10/2023 - 12h10 (Atualizado em 29/03/2024 - 10h08)

Uma das esperanças de medalha do Brasil em Santiago, Rafaela Silva não tem boas lembranças dos Jogos Pan-Americanos. Afinal, na última edição, a judoca foi flagrada no exame antidoping e ficou longe dos tatames por 16 meses.

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Há quatro anos, em Lima, Rafaela Silva terminou no lugar mais alto do pódio da categoria leve (até 57 quilos), mas perdeu a medalha de ouro ao testar positivo para fenoterol, substância é que atua como broncodilatador e costuma ser usada no tratamento de doenças respiratórias.

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A judoca brasileira argumentou que a contaminação foi acidental, depois de ter tido um contado com um bebê. Mas não houve jeito. Rafaela Silva recebeu uma suspensão de 16 meses e só voltou aos tatames no final de 2021.

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Com "sangue nos olhos", Rafaela Silva deu a volta por cima e, quase um ano depois do retorno, conquistou o seu segundo mundial - o primeiro foi em 2013. Em março de 2023, a brasileira foi ouro no Grand Slam realizado em Antália, na Turquia.

Em sua quarta participação nos Jogos Pan-Americanos, Rafaela Silva vai em busca do tão sonhado ouro, que escapou em 2019. A brasileira tem uma medalha de prata (2011) e uma de bronze (2015).

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Ao todo, serão 21 modalidades com chance de classificação direta, além de outras 12 com possibilidade de garantir a vaga por meio de pontos no ranking ou índice olímpico. Confira a seguir quais modalidades asseguram um lugar em Paris 2024 e quantas vagas são ofertadas para cada um!

Rebeca Andrade — ginástica artística

O ano de 2023 vai ficar marcado na memória de Rebeca. A maior ginasta brasileira conquistou cindo medalhas no Mundial da Bélgica: ouro no salto (superando Simone Biles), prata por equipes, prata no individual geral, prata no solo e bronze na trave.

Pouco tempo depois, ela estreou no Pan com dois ouros (salto e trave) e duas pratas (por equipes e nas barras assimétricas)

Marcus D'Almeida
Modalidade: tiro com arco

No Pan de 2019, o 'Robin Hood brasileiro' foi medalhista de prata, e nas Olimpíadas de Tóquio obteve o melhor resultado de um arqueiro do país, ao chegar nas oitavas da disputa. Atual campeão do mundo na modalidade, é uma das medalhas ''cantadas' na projeção

Rafaela Silva
Modalidade: judô

Uma das maiores judocas da história do país tem sua história marcada por altos e baixos. A maior honraria da carreira veio em 2016, ao conquistar a medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio. Após vencer o Pan de 2019, foi suspensa por doping e ficou longe dos tatames por dois anos. Voltou, foi campeã mundial e segue na ativa

Isaquias Queiroz
Modalidade: canoagem velocidade

Aos 29 anos, Isaquias já é um dos grandes nomes olímpicos da história do país e conquistou quatro medalhas em Jogos Olímpicos. O baiano de Ubaitaba teve um ano de 2023 com desempenho baixo, se comparado aos últimos anos, e enxerga no Pan de Santiago uma chance de terminar o calendário de competições em alta

Luisa Stefani e Laura Pigossi
Modalidade: tênis

Com a ausência de Bia Haddad Maia, Luisa e Stefani são os principais nomes da delegação do país no tênis. A dupla é entrosada e em Tóquio conquistou a medalha de bronze nas disputas de duplas

Darlan Romani
Modalidade: arremesso de peso

Apesar de não ter conquistado medalha nos últimos Jogos Olímpicos, Darlan ganhou o carinho do público e, desde então, só cresceu. No ano passado foi campeão mundial e, neste ano, garantiu vaga em Paris ao vencer o Troféu Brasil. Entra com favoritismo na competição

Rayssa Leal
Modalidade: skate street

Aos 15 anos, Rayssa vai disputar seus primeiros jogos Pan-Americanos. Apesar da pouca idade, a 'fadinha' é o principal nome do skate brasileiro

Erik Cardoso
Modalidade: atletismo (100m rasos e revezamento 4x100m)

Desconhecido do grande público, Erik fez história, no fim de julho, ao se tornar o primeiro brasileiro a romper a barreira dos 10 segundos em prova dos 100m rasos

Flávia Saraiva
Modalidade: ginástica artística

Flávia vive o melhor momento da carreira, após a medalha de bronze no solo do Mundial de Ginástica. Em Santiago, a ginasta tenta mudar a cor de suas medalhas após cinco bronzes conquistados nas duas últimas edições de Pan

Paulo André
Modalidade: atletismo (revezamento 4x100m)

O velocista e influenciador voltou às pistas em 2023, após mais de um ano e meio afastado. Ainda não atingiu o desempenho esperado, mas é uma das esperanças de retomar o protagonismo do atletismo no país

Hugo Calderano
Modalidade: tênis de mesa

Quarto melhor atleta no ranking mundial, Hugo é o grande nome do tênis de mesa brasileiro após a aposentadoria de Hugo Hoyama. O ótimo desempenho recente, com vitórias em circuitos disputados neste ano, o referenda como grande favorito a subir ao posto mais alto do pódio em Santiago

Ana Marcela Cunha
Modalidade: maratona aquática

Um currículo invejável. Atual medalhista de ouro nas Olimpíadas e do Pan-Americano e 14 medalhas em mundiais. A rainha dos mares, aos 31 anos, vive o auge da carreira

Daniel Cargnin
Modalidade: judô

Aos 26 anos, Cargnin é um dos nomes mais promissores do judô do país. Em Tóquio, foi medalhista de bronze, e para Santiago vem com muita vontade de mostrar serviço, após ficar de fora do Mundial da categoria neste ano, por conta de lesão

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