‘Ter a minha mãe aqui foi a melhor coisa que aconteceu’, diz Rayssa

Mesmo em uma competição como os Jogos Olímpicos, Rayssa Leal não pode andar sozinha por aí. Brincadeiras à parte, a atleta tem apenas 13 anos e, por isso, ganhou a permissão para trazer a mãe para Tóquio 2020. A adolescente entende que isso foi a melhor coisa que aconteceu para ela.

“Pode ter certeza que ter a minha mãe aqui foi a melhor coisa que aconteceu, por que ela está junto comigo me dando conselhos, me dando segurança. Só dela estar aqui comigo, já me passa muita segurança”, disse Rayssa, após uma intensa sessão de treinos, com a mãe Lilian sempre de olho.

Lilian teve aceito o pedido de acompanhar a filha na estreia do skate nas Olimpíadas. Ainda assim, segue a filha nas atividades, na Vila Olímpica, mas dorme em um hotel próximo. No quarto com a pequena de 1,47 metro, dorme a chefe de equipe do skate, Tatiana Lobo, e o mascote Ginga, um boneco de pelúcia do Time Brasil.

O skate para Rayssa é daquela espécie de brincadeira série. Por isso, era preciso um auxílio emocional ou até mesmo uma massagem quando o corpo sente a carga diária de treinos e exercícios.

“Ela é minha mãe, minha irmã, minha amiga, minha companheira e ainda me ajuda nas minhas manobras. Quero conquistar essa medalha também para retribuir tudo o que a minha família me deu”, disse Rayssa.

O skate street feminino acontece nesta segunda-feira (26). Além de Rayssa, Letícia Bufoni e Pâmela Rosa também estão na disputa. No masculino, o Brasil comemorou a medalha de prata de Kelvin Hoefler, a primeira do país em Tóquio 2020.

Medalha de prata! Veja fotos do show de Kelvin Hoefler no skate

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Kelvin Hoefler ficou em segundo lugar no street e ganhou a medalha de prata, a primeira do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio

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