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Sheilla desabafa após ficar fora da Olimpíada: 'Misto de emoções'

Bicampeã olímpica (2008 e 2012), a veterana de 37 anos foi cortada da equipe que vai tentar mais um título nos Jogos de Tóquio

Olimpíadas|Do R7

Sheilla comenta corte na convocação para Jogos de Tóquio: "Misto de emoções"
Sheilla comenta corte na convocação para Jogos de Tóquio: "Misto de emoções"

Após ficar fora da convocação da seleção feminina de vôlei, a veterana Sheilla desabafou nas redes sociais. "Um misto de emoção nesse momento. Amo o vôlei e meu coração sempre estará jogando pelo meu país dentro de quadra ou não", disse a jogadora. 

Bicampeão olímpica (Pequim 2008 e Londres 2012), a jogadora tentaria a terceira medalha de ouro em Tóquio 2020, mas não foi convocada pelo técnico José Roberto Guimarães. 

"Volto para casa com a sensação de dever cumprido, porque sempre fiz e farei tudo pelo meu primeiro amor que é o vôlei e pelo meu país", afirmou Sheilla. 

Além de Sheilla, Zé Roberto também deixou fora da lista as experientes Dani Lins e Adenízia. O técnico apostou na renovação da seleção com a convocação de Ana Crisitina, jogadora de 17 anos que disputou a última Superliga Feminina pelo Sesc Flamengo.


A lista completa das 12 convocadas traz como levantadoras Macris e Roberta; as opostas Tandara e Rosamaria; as ponteiras Gabi, Natália, Fernanda Garay e Ana Cristina; centrais: Carol, Carol Gattaz e Bia; e como líbero Camila Brait.

Veja na o desabafo de Sheilla


Quando aceitei o convite do Zé, fui críticada e questionada sobre o porque estaria voltando para seleção.

Mas a minha explicação é muito simples.


Amo o vôlei e meu coração sempre estará jogando pelo meu país dentro de quadra ou não.

Eu sabia que o desafio da seleção esse ano era grande e que seria necessário usar todos os recursos disponíveis para tentar estar entre as 12 e buscar uma medalha.

E desde o momento que falei SIM, entrei 100% e me dediquei, doei o máximo para servir meu país.

E entendo que esse era o meu papel, assim como a comissão possui o papel de montar o melhor time para o Brasil.

Volto para casa com a sensação de dever cumprido, porque sempre fiz e farei tudo pelo meu primeiro amor que é o vôlei e pelo meu país.

Ah e se me perguntarem se eu recebesse uma nova convocação, se voltaria?

A resposta seria, sim e com certeza.

Porque eu jamais deixaria meu pais na mão.

Saio vitoriosa por ter me colocado à disposição, torcendo e encorajando o time que vai entrar em quadra junto com o meu coração lutando pelo Brasil. 

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