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Os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 estão chegando. A tradição da tocha olímpica, que foi reintroduzida em Berlim 1936, continua firme até os dias de hoje e a cada edição uma nova história e uma nova cultura são representadas por meio do fogo aceso na Grécia. Confira todas os modelos até a próxima edição japonesa da Olimpíada, que começa em 23 de julho
Montagem R7
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Berlim 1936 - Na edição que marcou a reestreia da tocha olímpica, o modelo criado para os Jogos de Berlim foi também o primeiro a passar por um revezamento entre atletas, ressaltando ainda mais o espirito olímpico de paz e amizade entre os povos
Divulgação/COI
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Londres 1948 - A tocha criada para edição de Londres 1948 teve uma sacada curiosa: um modelo especial foi criado para o último atleta do revezamento. A ideia era que a chama chegasse ainda mais brilhante ao local final
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Helsinki 1952 - Os Jogos de Helsinque tem também uma história inusitada envolvendo a tocha olímpica. A edição de 1952 foi a primeira a integrar no percurso de revezamento um passeio de avião. Isso mesmo, a tocha olímpica fez parte de um percurso que contou até com revezamento em avião. Curioso, para dizer o mínimo
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Melbourne 1956 - A tocha dos Jogos de Melbourne incorporou verdadeiramente os valores olímpicos. Fizesse chuva ou sol, dia ou noite, lá estava o modelo de 1956, firme e forte, sendo repassado de mão em mão até chegar ao seu destino final, na Austrália
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Roma 1960 - A tocha olímpica dos Jogos de Roma pode parecer discreta, mas foi a primeira a receber os holofotes da televisão. Na Olimpíada de 1960, os 1863 km percorridos no revezamento, entre Grécia e Itália, foram televisionados. Um marco na história dos Jogos
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Tóquio 1964 - A cidade de Tóquio recebeu uma edição de Jogos Olímpicos há 57 anos. E naquela época o trajeto entre Grécia e Japão foi respeitado. Haja carimbos no passaporte da tocha olímpica de Tóquio 1964, pois, ao todo, ela percorreu 26.065 km
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Cidade do México 1968 - A história das tochas olímpicas não pode ser contada sem a presença dos Jogos da Cidade do México. A edição no país latino-americano marcou a primeira vez em que uma mulher acendeu a pira olímpica, na cerimônia de abertura, uma das maiores honras para um atleta. A responsável por tal feito foi Enriqueta Basilio Sotelo, do atletismo
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Munique 1972 - Se em Melbourne a tocha olímpica teve que se provar nos mais diversos climas, em Munique 1972 a tocha teve que sobreviver a desafios ainda maiores. Ao longo de todo percurso de revezamento, atletas carregaram a tocha correndo, pedalando, montando à cavalo, dirigindo e até remando
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Montreal 1976 - É tecnologia que você quer? Para os Jogos de Montreal, a organização quis inovar. E conseguiu. A tocha olímpica de Montreal 1976 fez seu percurso sem jamais ser carregada. Da Grécia ao Canadá, foi um sensor o responsável por transmitir as ondas de colar via satélite que acenderam a chama em Ottawa
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Moscou 1980 - A Olimpíada em Moscou foi, sem dúvida alguma, uma das edições que mais teve gente querendo participar do revezamento da tocha. Ao todo, 1 milhão de pessoas se inscreveram para participar, mas apenas 3 mil sortudos tiveram a chance de carregar a chama olímpica
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Los Angeles 1984 - Nos Estados Unidos, uma cena curiosa marcou os momentos finais do revezamento da tocha olímpica. Rafer Johnson, o último condutor, tinha uma lesão que todos desconheciam e, se caso fosse preciso, uma substituta estava a postos e era ninguém menos que Caitlyn Jenner, atriz e ex-atleta
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Seul 1988 - Cenas fofas foram protagonizadas no percurso da tocha olímpica nos Jogos de Seul. Uma parte do revezamento foi feito por mulheres que viraram mães naquele ano. E sim, elas levaram os bebês
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Barcelona 1992 - A tocha olímpica dos Jogos de Barcelona tem uma particularidade: é assimétrica. E considerando todos os outros modelos, isso chama a atenção mesmo, mas tem um bom motivo. O eixo da tocha está simbolicamente virado para direção da cidade de Barcelona, cidade sede em 1992
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Atlanta 1996 - Em homenagem aos 100 anos dos Jogos Olímpicos, a tocha de Atlanta 1996 conta com os nomes de todas as cidades que foram sedes de edições da Olimpíada, desde 1896
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Sydney 2000 - Se em Montreal a tecnologia acendeu a chama olímpica via satélite em 1976, 24 anos depois ela manteve a chama olímpica acesa por mais de 2 minutos dentro da água. Nos Jogos de Sydney, em 2000, a tocha foi submersa, mas mesmo assim a chama foi não só mantida acesa como era possível enxergar seu brilho da superfície
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Atenas 2004 - Nos Jogos que marcaram a volta da Olimpíada a suas origens, a tocha olímpica trouxe consigo símbolos da Grécia Antiga, inspirados na folha de Oliveira, importante representação do país para paz e liberdade
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Pequim 2008 - A tocha olímpica de Pequim 2008 tem uma particularidade interessante. A altura do modelo, 72 cm, não é aleatória. Na verdade, é o resultado de 8 multiplicado por 9, números que simbolizam sorte e longevidade na cultura chinesa
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Londres 2012 - Em Londres 2012, a tocha olímpica tem em sua forma 8 mil círculos, que representam as 8 mil pessoas que participaram do revezamento e as 8 mil milhas que foram percorridas no trajeto da Grécia para a Inglaterra
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Rio 2016 - Nos Jogos do Rio, em 2016, a tocha olímpica incorporou aspectos da cultura brasileira e do país como um todo. O modelo representa a chamada 'brasilidade', numa mistura de diversidade, vibração, natureza, mar, céu, montanhas, sol e as cores do Brasil
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Tóquio 2020 - O modelo escolhido para os Jogos de Tóquio tem uma inspiração na flor de cerejeira, uma flor que marca a primavera japonesa, por meio da cor, um ouro rosado. A tocha também é ecologicamente correta. Aproximadamente 30% do modelo é feito de alumínio reciclado que foi usado para moradias temporárias após o terremoto e o tsunami de 2011
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