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Rayssa Leal conquista a medalha de prata no skate street feminino

Com só 13 anos, atleta mais jovem a ganhar uma medalha para o Brasil deu verdadeiro show e ficou atrás apenas de Momiji Nishiya

Olimpíadas|André Avelar, do R7, em Tóquio, no Japão

Rayssa Leal mostra a medalha de prata conquistada no skate em Tóquio 2020
Rayssa Leal mostra a medalha de prata conquistada no skate em Tóquio 2020 Rayssa Leal mostra a medalha de prata conquistada no skate em Tóquio 2020

O Brasil continuou a fazer história na estreia do skate nos Jogos Olímpicos. No dia seguinte à medalha de Kelvin Hoefler, Rayssa Leal, de apenas 13 anos, conquistou mais uma prata nesta segunda-feira (26) no Ariake Urban Sports Park, em Tóquio.

Com a soma de 14,64 em suas quatro melhores notas, ela foi superada apenas pela japonesa Momiji Nishiya, que teve 15,26 e ficou com o ouro. Funa Nakayama, também do Japão, completou o pódio.

Rayssa Leal fez manobras incríveis na final
Rayssa Leal fez manobras incríveis na final Rayssa Leal fez manobras incríveis na final

No início da disputa final, nas duas voltas, Rayssa somou 2,94 e 3,13 (6,07 no total) e terminou na segunda posição, atrás apenas da holandesa Roos Zwetsloot, com 7,14. Nas manobras, a jovem zerou na primeira, depois conquistou 3,91, 4,21, 3,39 e chegou a assumir a liderança da disputa, antes de ser ultrapassada por Nishiya.

Bem verdade que o resultado foi bom, mas a expectativa era maior ainda. Pâmela Rosa (líder do ranking) e Letícia Bufoni (4º lugar) caíram precocemente na disputa e sequer estiveram entre as oito finalistas. Coube a Rayssa Leal, de apenas 13 anos, 2ª no ranking, representar o Brasil.

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Rayssa entrou para a história do Time Brasil como a mais jovem atleta em uma edição dos Jogos Olímpicos e, consequentemente, a mais jovem a conquistar uma medalha.

"Não caiu a ficha ainda de poder representar bem o Brasil e ser uma das mais novas a ganhar uma medalha. Esse dia vai ficar marcado na história", disse Rayssa, logo após receber a medalha.

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Brasileiras eliminadas precocemente

Pela primeira vez sem a medalha no peito, Kelvin retribuiu a parceria e esteve na área técnica brasileira orientando a amiga Pâmela. A brasileira estava com dificuldade para encaixar uma mesma manobra no corrimão e, por isso, ficou atrás nas notas. Com a sexta colocação antes de Rayssa e Letícia entrarem em ação na quarta bateria, a competição ficou tensa no Ariake Urban Sports Park.

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Rayssa Leal é a atleta mais jovem a representar o Brasil em uma Olimpíada
Rayssa Leal é a atleta mais jovem a representar o Brasil em uma Olimpíada Rayssa Leal é a atleta mais jovem a representar o Brasil em uma Olimpíada

O conhecido clima leve, de camaradagem entre os competidores, ainda permaneceu, mas nem as músicas típicas do skate nos alto-falantes conseguiram aliviar a tensão em parte do time verde-amarelo. E as coisas só pioraram quando Letícia tirou notas baixas e não conseguiu avançar pela primeira vez em um torneio.

“Essa é a primeira vez que fico fora de uma final de uma competição”, disse a atleta de 28 anos. “De qualquer forma, foi incrível. Estou feliz e triste ao mesmo tempo. Eu coloquei muita pressão em mim e foi difícil ficar em cima do skate ali na primeira volta.”

As disputas no skate olímpico agora dão uma pausa e voltam só em 4 e 5 de agosto com a modalidade park, em um circuito com bowls que imitam uma piscina vazia. No feminino, Dora Varella, Isadora Pacheco e Yndiara Asp estão na disputa. Entre os homens, Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas brigarão por medalhas para o Brasil.

Veja as fotos das manobras de Rayssa Leal em Tóquio 2020

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