Ouro olímpico? Final? Que nada! Disputa pelo bronze é o jogo mais difícil da carreira de craque da seleção

Integrante da seleção brasileira principal desde 2002, Sheilla já passou por muita coisa com a camisa amarela. Só de títulos foram dois olímpicos, além de seis edições do Grand Prix, mas também houve derrotas muito dolorosas, como nas decisões dos Mundiais de 2006 e 2010.

Qualquer uma destas partidas é candidata ao posto de mais complicada da carreira da atleta, mas ela escolheu uma disputa pelo bronze. Após conquistar a terceira colocação do Mundial da Itália, encerrado neste domingo (12), a oposta de 31 anos desabafou:

Brasil bate Itália no tie-break e leva bronze no Mundial

— O jogo deste domingo talvez tenha sido o mais difícil da minha carreira... Muito complicado engolir tão rápido uma derrota tão dolorosa pra entrar em quadra em busca de um lugar no pódio

A derrota a qual Sheilla se refere aconteceu no sábado (11) por 3 sets a 0 diante dos Estados Unidos. Ainda invicta na competição àquela altura, o Brasil era favorito à conquista do inédito título, mas acabou dominado pelas americanas, que ficaram com o título ao vencer a China na final.

A despeito da decepção, a jogadora fez questão de valorizar o terceiro lugar, que veio após uma vitória por 3 a 2 sobre a dona da casa Itália:

— Nós merecíamos está vitória, o Brasil merecia! E a Itália não podia deixar barato! Valorizou demais este terceiro lugar!!! Me perguntaram se eu estava feliz, lógico que estou feliz, mas também estou triste. Não realizei meu sonho... Mas saio de cabeca erguida pois fiz de tudo!!! Assim é o esporte!!! Muito obrigada a vcs que sempre acreditaram e torceram muito!!!