Medina treinou durante a pandemia em Maresias, São Sebastião
Reprodução Instagram @gabrielmedinaGabriel Medina embarca nesta quinta-feira (26) para começar um dos anos mais importantes da carreira dele, já que busca uma medalha olímpica e o tricampeonato mundial. Sem competir há quase um ano, devido à pandemia do novo coronavírus, o brasileiro viaja para Papiline, no Havaí, onde começará o Circuito Mundial de Surfe.
Em entrevista coletiva dada em São Paulo, o surfista até tentou dar o mesmo peso para as possíveis conquistas de 2021, mas não escondeu que prazer de ser tricampeão mundial pode ser um pouco maior.
“Esse ano vai ser atípico. Não sei muito o que vai acontecer. Meu foco está no Mundial e na Olimpíada. Quero uma medalha olímpica e meu tricampeonato, que é o meu maior objetivo”, explica Medina.
O Circuito Mundial começará no dia 8 de dezembro e será diferente em 2021. No total serão dez etapas e os cinco primeiros colocados disputarão a final em setembro em um esquema mata-mata. O quarto colocado compete com o quinto. O vencedor desse confronto enfrenta o terceiro, quem ganhar o segundo da tabela. O vencedor disputa a grande final com o mais bem colocado na temporada em melhor de três baterias.
O bicampeão está empolgado com as novidades do circuito. “Acho que vai ser legal, não sabemos como vai ser. Mas fico motivado porque vai ser homem a homem. Só esperava mesmo que fosse num lugar com mais onda, mais emocionante”, lamenta Gabriel sobre a decisão ser na Califórnia.
Medina e Yasmin começaram namorar na pandemia
Reprodução Instagram @yasminbrunet1A última etapa vai ser de 8 a 16 de setembro e, de acordo com Medina, as ondas de Lower Trestles não são as melhores. “Acho que o circuito tem muitas ondas diferentes e decidiram para encerrar na Califórnia que é uma onda fraca. Não é ideal para decidir título, mas vamos nessa. Mas é sempre bom competir para ondas que cobram nossa melhor performance”, ele explica.
Parada da pandemia
As competições da WSL (Liga Mundial de Surfe) estão paradas desde dezembro de 2019, quanto o brasileiro Ítalo Ferreira conquistou o mundial. De lá para cá, Medina passou a maior parte do tempo em casa, na praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, mas ele diz que foi difícil passar tanto sem competir.
“Estava treinando forte no começo, aí cancelaram. Treinei menos... Treinava e descansava. Parei em julho e agosto. Mas fiquei muito sem saber o que fazer”, ele não entende que a parada de quase um ano tenha deixado a disputa de 2021 mais equilibrada. “Equiparados não, deixou é todo mundo confuso!”
Boas coisas do isolamento
Mas Gabriel não vê só as coisas ruins nesse tempo em que ficou parado em casa. “Estava viajando direto há 10 anos, precisava parar um pouco. Aprendi a dar valor a um abraço e um café da manhã acompanhado. Pude ter uma vida normal por um tempo”, comemora.
Sem competição, a conquista mais festejada do surfista foi o namoro com a Yasmim Brunet. “Eu conheci minha namorada no começo da pandemia, isso foi bom. De resto me mantive em casa.”
Os dois vivem um namoro com muitas declarações de amor nas redes sociais. Que essa nova fase dê ainda mais força para Medina realizar seus objetivos para 2021.
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