Martine iguala pai Torben e família Grael chega a 9 medalhas olímpicas
Além de pai, com cinco medalhas e filha, com duas, tio dela, Lars, também já foi bronze em duas edições de Jogos Olímpicos
Olimpíadas|Felippe Scozzafave, do R7
Martine Grael e Kahena Kunze mais uma vez fizeram história e se tornaram bicampeãs olímpicas na vela. A dupla terminou a medal race da classe 49er FX, nesta terça-feira (3), na 3ª colocação e garantiram a medalha de ouro em Tóquio 2020, repetindo o que fizeram no Rio, em 2016.
Além de se firmarem como duas lendas do esporte olímpico brasileiro, elas confirmam uma hegemonia familiar na vela.
Martine é filha de Torben Grael, maior medalhista olímpico do país com cinco pódios (ao lado de Robert Scheidt), e sobrinha de Lars Grael, que conseguiu dois bronzes em Jogos.
Porém, a história deles com a vela começou ainda antes. A ligação do mar vem desde a década de 1930, quando o dinamarquês Preben Schmidt, avô de Torben e Lars, comprou o barco Aileen para navegar na baía de Guanabara, do Rio de Janeiro.
E os primeiros da família a disputarem uma Olimpíada foram Axel e Erik Schmidt, tios de Torben e Lars, que estiveram nos Jogos da Cidade do México, em 1968.
Na atual geração, Marco, irmão de Martine, também disputou o Rio 2016 e Tóquio 2020, mas não conseguiu medalhas em nenhuma delas.
Veja a campanha do ouro de Martine e Kahena em Tóquio