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Gabriel Bandeira é ouro nos 100m borboleta classe S14 e bate recorde

Bandeira estreou em Paralimpíada, ele praticava natação olímpica até receber diagnóstico de hiperatividade e déficit de atenção

Olimpíadas|Do R7

Bandeira havia batido o recorde nas semifinais
Bandeira havia batido o recorde nas semifinais

Pouco depois da primeira medalha paralímpica, a prata de Gabriel Araújo, nos 100 metros costas da classe S2, veio o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020: o nadador Gabriel Bandeira venceu a prova dos 100 metros borboletas da classe S14, para atletas com deficiência intelectual, e ainda quebrou o recorde paralímpico, com o tempo de 54s76.

Bandeira fez uma prova de almanaque, liderando durante quase todo o percurso na piscina. No final, diminuiu o ritmo e viu o britânico Reece Dunn se aproximar, mas controlou o suficiente para continuar com o ouro e ainda chegar ao recorde - detalhe que a marca já havia sido batido três vezes nas semifinais.

Nas semifinais, o recorde paralímpico anterior foi quebrado na primeira bateria pelo australiano Liam Schluter; na seguinte, por Bandeira e, por fim, por Dunn, que estabeleceu a marca de 55s99, quebrada por Bandeira na decisão. Dunn ficou com a prata e o pódio foi completado pelo australiano Benjamin Hance.

Esta é a primeira Paralimpíada que Bandeira disputa - anteriormente, ele praticava a natação olímpica, até receber o diagnóstico de hiperatividade e déficit de atenção. Ele também é cotado para medalha em outras provas (100m costas, 100m peito, 200m livre e 200m medley).

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