Brasil e Espanha duelarão pelo título olímpico do futebol masculino. Por ser o atual campeão e pela maioria dos seus jogadores serem considerados estrelas, muita gente acredita que a seleção é favorita. Porém, se depender do valor de seus atletas, os espanhóis levam larga vantagem na decisão.
De acordo com o Transfermarkt, especializado em finanças do futebol, se somados os 22 jogadores convocados para o Brasil para Tóquio 2020, o valor é de 341,7 milhões de euros, o equivalente a R$ 2,119 bilhões. Já a seleção espanhola inteira está avaliada em 543 milhões, ou R$ 3,356 bilhões.
Ou seja, entre uma e outra, a diferença é de mais de R$ 1,2 bilhão, valor atual aproximado aos 222 milhões de euros que, em 2017, o Paris Saint-Germain pagou por Neymar, o jogador de futebol mais caro em toda a história.
O atleta mais valioso do Brasil é Richarlison, artilheiro da Olimpíada e destaque da equipe até aqui (55 milhões de euros), seguido pelo zagueiro Diego Carlos, que vale 45. Douglas Luiz e Bruno Guimarães, volantes titulares da equipe, são avaliados em 35 e 30 milhões, respectivamente.
O mais desvalorizado é o goleiro Lucão, com o valor de 500 mil euros, pouco a menos que Daniel Alves, provavelmente o jogador mais importante do time. Porém, como já está com 38 anos, o lateral, maior ganhador de títulos no mundo, está avaliado em apenas 2 milhões.
Enquanto isso, a Espanha tem quatro jogadores valendo ao menos 50 milhões. O zagueiro Pau Torres e o meia Dani Olmo estão avaliados justamente no valor, enquanto Oyarzabal custa 70 milhões e o jovem Pedri, de apenas 18 anos, é avaliado em incríveis 80 milhões de euros. Todos eles disputaram recentemente a Eurocopa e, como a seleção foi bem, indo até a semifinal, podem ter se valorizado ainda mais.
Os que valem menos no time são o lateral Óscar Gil e o goleiro Iván Villar, que atualmente custam 2,5 milhões.
A final olímpica está marcada para 8h30 deste sábado (horário de Brasília) e, enquanto o Brasil sonha com seu segundo título consecutivo, a Espanha também tenta o bi. O primeiro título foi em 1992, quando os Jogos foram disputados em Barcelona.
Pega no doping, Tandara é campeã olímpica e ataca bola a 106 km/h
Flagrada em exame antidoping e suspensa preventivamente da Olimpíada de Tóquio, Tandara Caixeta é uma das principais jogadoras de vôlei do Brasil. Campeã olímpica em Londres 2012, a atacante que joga na posição de oposta (ataca do lado direito da quadra) tem 32 anos e está há dez na seleção brasileira. Além do ouro em Londres, ela ganhou com a seleção os títulos do Grand Prix, atual Liga das Nações, em 2011, 2012, 2013, 2014, 2016 e 2017. Também participou do bronze obtido no Mundial de 2014, na Itália