Fora do pódio depois de 9 anos, Baby quer medalha por equipes
Judoca brasileiro, que caiu ainda nas quartas de final, não quis pensar no próximo ciclo olímpico: 'Preciso me recuperar logo'
Olimpíadas|André Avelar, do R7, em Tóquio, no Japão

Fora do pódio olímpico pela primeira vez em nove anos, Rafael Silva não escondeu nesta sexta-feira (30) sua decepção pela eliminação precoce em Tóquio 2020. Depois da derrota nas quartas de final, o judoca passou a buscar a sua terceira medalha de bronze na carreira.
Baby, como também é conhecido, perdeu nas quartas de final para o georgiano Guram Tushishvili e, já na repescagem, teve pela frente o francês Teddy Riner, bicampeão olímpico e mundial, que também caiu mais cedo na chave.
“Esse é um momento de bastante gratidão. Dei o meu máximo durante todo esse ciclo olímpico. Foi uma vida toda dedicada ao judô, uma carreira construída no esporte, feliz por estar aqui”, disse Baby aos jornalistas.
O judoca, de 34 anos, evitou falar em aposentadoria e disse que ainda vai buscar a medalha na equipe mista. O Brasil começa a disputa na novidade olímpica neste sábado, já nas quartas de final, contra adversário ainda a ser definido.
“Não tenho muito tempo de ficar remoendo o individual. Preciso me recuperar para dar o meu melhor na competição por equipes”, disse o atleta. “Preciso primeiro digerir esse dia difícil e pensar com calma, junto com meu clube, como vai ser essa caminhada.”
O Brasil, por enquanto, tem duas medalhas no judô em Tóquio 2020. Daniel Cargnin (até 66 kg) e Mayra Aguiar (até 78 kg) conquistaram o bronze, que somaram 24 medalhas para o Brasil em Jogos Olímpicos: 4 ouros, 3 pratas e 17 bronzes.
Dia 7: Brasil se recupera no vôlei, e judoca sai de maca do tatame
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