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Era para ser prata e bronze: Luiz Francisco questiona 4º lugar

Na final, brasileiro recebeu uma nota menor do que em volta da eliminatória da final do skate park nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020

Olimpíadas|André Avelar, do R7, em Tóquio, no Japão

Luizinho deu a entender que estaria no pódio após apresentação convincente no skate
Luizinho deu a entender que estaria no pódio após apresentação convincente no skate Luizinho deu a entender que estaria no pódio após apresentação convincente no skate

Uma última volta conforme o planejado, manobras ousadas e um chute no capacete em sinal de comemoração quando o cronômetro encerrou a final do skate park masculino nesta quinta-feira (5). O abraço nos companheiros de seleção brasileira indicava um pódio com Pedro Barros com a prata e Luiz Francisco com o bronze. Não foi bem assim. Em uma nota controversa, Luizinho ficou com o quarto lugar em Tóquio 2020.

O pódio foi formado pelo australiano Keegan Palmer (95,83), Barros (86,14) e o norte-americano Cory Juneau (84,13). Luizinho (83,14) ficou fora do pódio.

Mesmo com 21 anos, o atleta demonstrou imensa maturidade e aceitou o resultado. Sem polemizar, no entanto, ele disse que a sua volta foi a mesma da fase eliminatória, com um manobra a mais, um 540 (uma volta e meia no ar), e recebeu uma nota menor.

“Esperava que fosse maior a pontuação, porém não é culpa deles. Fiz a mesma volta na eliminatória e tirei 83. Agora, encaixei até uma manobra a mais e fiquei com 84. A gente tem que respeitar, erguer a cabeça e tentar ir para o próximo. Paris 2024 está aí logo logo, só três aninhos e a gente continua nessa busca”, disse o jovem, na área de entrevistas do Ariake Urban Sports Park, garantindo que a comemoração não era para impressionar os árbitros.

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Luizinho tentou não questionar critérios da arbitragem no park em Tóquio 2020
Luizinho tentou não questionar critérios da arbitragem no park em Tóquio 2020 Luizinho tentou não questionar critérios da arbitragem no park em Tóquio 2020

O skatista também comentou sobre um protesto realizado em maio, no Dew Tour, que valia pontos para a classificação para os Jogos Olímpicos. Indignado com a nota de um competir norte-americano, os brasileiros boicotaram as suas voltas. Naquela altura, eles já estavam classificados para a competição em Tóquio.

Luizinho garantiu que não ficará frustrado com a possiblidade de pódio duplo para o Brasil passar por uma avaliação muito subjetiva da arbitragem.

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“Vou ficar frustrado? Não tem mais nem o que fazer também”, disse. “Porém, fazer parte da final, chorei com o Vovô conversando, com o Alisson que é o fisioterapeuta, chorei com o Duda presidente, porque foi uma superação estar na final. Consegui fazer o meu melhor.”

Opinião do medalhista

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Barros preferiu não comentar especificamente a volta de Luizinho. Para o medalhista de prata do Brasil, o amigo precisa mesmo erguer a cabeça e pensar nos momentos bons em que viveu na capital japonesa.

“Ele é um fenômeno, uma pessoa incrível, com um coração muito puro. Ele certamente não está ligando para esta medalha. Ele só queria andar de skate. Todos os skatistas aqui estão acima da medalha de ouro”, disse Barros.

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