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De volta ao basquete, Varejão não descarta seleção brasileira

Pivô, de 38 anos, assinou com Cavaliers e espera por minutos em quadra para convencer comissão técnica rumo à Tóquio 2020

Olimpíadas|André Avelar, do R7

Anderson Varejão foi um dos condutores da geração que recolocou o basquete brasileiro nos Jogos Olímpicos, depois de 16 anos ausente. Um corte às vésperas da última edição, no entanto, pode ser a motivação para o pivô voltar a vestir a camisa verde-amarela e ajudar a seleção a se classificar para Tóquio 2020.

A tarefa não será das mais fáceis, já que que o time masculino (o feminino não conseguiu a vaga) terá um pré-Olímpico complicado de 29 de junho a 4 de julho, em Split, na Croácia. Divididos em minigrupos, o Brasil pega os donos da casa e a Tunísia na primeira fase. Caso se classifique, irá cruzar com as equipes do Grupo A (Alemanha, Rússia e México) em uma fase mata-mata. Só o campeão de cada um dos quatro pré-Olímpicos terá o passaporte carimbado para Tóquio.

Varejão fez sua última partida na Copa do Mundo de Basquete, em 2019
Varejão fez sua última partida na Copa do Mundo de Basquete, em 2019 Varejão fez sua última partida na Copa do Mundo de Basquete, em 2019

Em entrevista por videoconferência com jornalistas do mundo inteiro, o de novo pivô do Cleveland Cavaliers, que assinou até o fim desta temporada regular 2020/2021, se mostrou animado em voltar a jogar. Do alto dos seus 2,11 metros, disse com tranquilidade que esteve sempre pronto para servir o time do técnico Aleksandar Petrovic, que comanda a seleção desde 2017 e conhece bem o atleta. Varejão admitiu que voltar a jogar pode facilitar uma eventual convocação.

“Sempre estive à disposição da seleção brasileira. Agora não seria diferente. É uma coisa que não depende de mim. Foi falado que esse tempo que eu estava fora, sem clube, a situação era um pouco diferente. Estando aqui com o Cleveland pelo restante da temporada, pode mudar alguma coisa. Mas não sei. Foge do meu controle. Vamos ver o que eles [integrantes da comissão técnica] têm em mente porque estarei à disposição”, disse Varejão.

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Varejão atuou por 12 temporadas no Cleveland Cavaliers, saiu de maneira indesejada ao final de 2016 e foi para o Golden State Warrior, franquia a qual defendeu até 2017. Já sem os mesmos minutos de quadra de antes, acertou com o Flamengo entre 2018 e 2019 e empolgou os torcedores com a sua conhecida garra no garrafão e arremesso preciso. A Copa do Mundo com a seleção brasileira, em setembro daquele ano, foi sua última atuação.

Ainda assim, mesmo tanto tempo longe de uma partida oficial, o pivô garante que está apto a jogar. Mais do que isso, ele acredita que pode contribuir na evolução dos mais jovens ao passar a experiência que tem.

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Varejão treinava em casa par manter forma física
Varejão treinava em casa par manter forma física Varejão treinava em casa par manter forma física

“Treinava na garagem no verão, depois passei para o porão para me manter em forma para esse momento. Não foi fácil, foi duro. Imagina treinar sozinho por todo esse tempo? Mas isso é uma das coisas que marcaram minha carreira: nunca desistir, sempre manter a cabeça firme e forte sabendo que a oportunidade pode aparecer a qualquer momento”, completou o atleta.

A seleção brasileira, com Varejão, ficou na quinta colocação nos Jogos Olímpicos Londres 2012. Quatro anos mais tarde, na Rio 2016, já às vésperas da convocação, o pivô teve de passar por uma cirurgia de hérnia de disco e não pôde jogar diante da torcida brasileira.

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