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Brasileiro de snowboard? Atletas curtem evolução apesar do 'jeitinho'

Sem neve por aqui, 24ª edição campeonato nacional, claro, teve de mais uma vez ser realizado fora do país. Nível técnico chamou atenção de especialistas

Olimpíadas|André Avelar, do R7


Brasileiro de Snowboard terminou no fim de semana, em Corralco, no Chile
Brasileiro de Snowboard terminou no fim de semana, em Corralco, no Chile

Um Campeonato Brasileiro de Snowboard ainda chama a atenção de quem não acompanha o esporte de perto. A ausência de neve no país, claro, faz a competição ter de se valer de um ‘jeitinho’ para ser disputada. A 24ª edição do Nacional terminou no último final de semana em Corralco, no Chile, com grande nível técnico.

Os mais exagerados podem até achar que é a competição brasileira de snowboard no Chile é o equivalente a uma final do Campeonato Brasileiro (de Futebol), no Estádio Nacional, em Santiago. Mesmo quem levou o esporte brasileiro para a neve ainda ri da comparação, mas faz questão de ratificar que o torneio tem bons nomes.

Isabel trabalhou em clínica e na organização do torneio
Isabel trabalhou em clínica e na organização do torneio

Até hoje a brasileira com melhor resultado em uma edição de Jogos Olímpicos de Inverno, nono lugar no snowboard cross em Turim 2006, Isabel Clark ficou feliz com o que viu na competição. A atleta, que ainda se recupera de uma cirurgia na cervical, trabalhou como instrutora de novos atletas e ajudou na organização do campeonato.

“Por incrível que pareça, o Brasil tem muita gente que pratica o esporte. Mais até do que alguns esportes de verão menos conhecidos. A quantidade de gente que viaja para a neve e pratica é muito grande”, disse Isabel.

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Outro grande expoente do país no esporte na neve, André Cintra, que conquistou medalhas no bordercross e no big air na competição no Chile, comemorou a estrutura do evento. Mais do que isso, segundo ele, há uma nova geração de atletas nascendo para o esporte.

“É um campeonato consolidado, com uma pista de altíssimo nível e alucinante. Mesmo sem ser um país com tradição de esporte na neve, conseguimos colocações bem razoáveis no nível mundial. O Brasil tem feito um trabalho excelente e até melhor que muitos países com neve”, disse Cintra, que participou de Sochi 2014 e de PyeongChang 2018.

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Além da prova da FIS (Federação Internacional de Ski), que vale pontos no ranking internacional, a competição contava também com provas abertas, justamente para incentivar o atleta amador que está começando. Augustinho Teixeira, de apenas 13 anos, foi um dos destaques do evento e ficou com o título brasileiro de big air.

"O campeonato teve excelentes resultados, não apenas em termos de organização e qualidade técnica das pistas, mas principalmente pelo nível tecnico dos participantes. Os atletas nos impressionam a cada ano com enorme progresso, em especial os mais novos, que estão chegando com um nível muito bom e potencial para se tornarem atletas de alto rendimento", disse Pedro Cavazzoni, superintendente técnico da CBDN (Confederação Brasileira de Desportos na Neve).

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