Em busca de um inédito título, a seleção brasileira feminina de vôlei contou com uma forcinha da sorte durante a definição dos grupos da terceira fase do Mundial. Em sorteio realizado em Milão (Itália), a equipe de José Roberto Guimarães foi colocada ao lado de China e República Dominicana no grupo H da disputa.
Na outra chave, a G, vão se encontrar a bicampeã mundial Rússia, as vice-campeãs olímpicas dos Estados Unidos e a dona da casa Itália. Os times de cada grupo jogam entre si para a definição dos dois melhores colocados, que avançam às semifinais (o 1º do G encara o 2º do H e vice-versa).
Jaque vira musa do Mundial de vôlei até para a organização do torneio
O Brasil inicia sua participação na terceira fase da disputa às 12h30 (horário de Brasília) de quarta (8), contra a China. No dia seguinte, o time verde-amarelo folga e apenas acompanha o duelo entre as orientais e a República Dominicana. Na sexta (10), é a vez de definir seu destino contra as caribenhas, novamente às 12h30.
Curiosamente, o técnico do time dominicano, Marcos Kwiek, é brasileiro e já trabalhou com Zé Roberto na comissão técnica do Brasil. A China, por sua vez, não conquista um título de grande relevância internacional desde os Jogos de Atenas, em 2004, mas vem com um grupo renovado e sob o comando de Lang Ping, uma das jogadoras mais badaladas da história.
Apesar de ter caído em uma chave mais tranquila, Zé Roberto manteve os pés no chão:
— Temos que continuar pensando jogo a jogo. Vamos enfrentar primeiro a China que joga com muita
velocidade e tem feito um excelente campeonato. Daqui para frente, cada partida será uma final. A República Dominicana também fez jogos muito bons e chega motivada para essa fase. Nosso grupo vai continuar trabalhando forte para conseguir nossos objetivos