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Até agora, seis atletas das Forças Armadas ganharam medalhas 

Com a medalha garantida da boxeadora Bia Ferreira, atletas das Forças Armadas representam 41% dos pódios conquistados

Olimpíadas|Do R7

Medalhista de ouro, Ana Marcela Cunha faz parte das Forças Armadas brasileiras
Medalhista de ouro, Ana Marcela Cunha faz parte das Forças Armadas brasileiras Medalhista de ouro, Ana Marcela Cunha faz parte das Forças Armadas brasileiras

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, dos 302 atletas da delegação do Brasil no evento, 92 deles são militares: 44 da Marinha, 26 do Exército e 22 da Aeronáutica. Eles fazem parte do PAAR (Programa de Alto Rendimento) do Ministério da Defesa.

Criado em 2008, o programa destina recursos e oferece infraestrutura para a preparação de atletas de alto rendimento. O total de atletas que integram o projeto é de 551, segundo Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Até agora, seis atletas militares já conquistaram medalhas pelo Brasil: Ana Marcela Cunha (ouro na maratona aquática); Kahena Kunze (ouro na vela); Abner Teixeira (bronze no boxe); Alison dos Santos (bronze no atletismo), Fernando Scheffer (bronze na natação) e Daniel Cargnin (bronze no judô).

A boxeadora Bia Ferreira, primeira mulher que irá disputar a final do boxe pelo Brasil em Jogos, já tem uma medalha garantida, o que elevará para sete o número de militares no pódio olímpico em Tóquio.

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Com a medalha de Bia, o total de medalhas do Brasil será de 17. O percentual de atletas militares entre os medalhistas será de 41%.

O Brasil ainda tem duas medalhas garantidas, com a seleção masculina de futebol e outra no boxe, com Herbert Conceição, o que elevará o total de medalhas para 19, igualando o recorde do País em Olimpíadas.

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No programa, os atletas têm acesso a equipamentos e infraestrutura para treinamento, dentro de organizações militares. Também recebem os benefícios da carreira militar, que incluem salário, assistência médica, acompanhamento nutricional e de fisioterapeuta.

A entrada no PAAR não impede que eles integrem também o programa Bolsa Atleta.

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Nestes Jogos Olímpicos, o Brasil tem em sua totalidade atletas militares em sete modalidades: boxe, canoagem slalom, hipismo adestramento, maratona aquática, pentatlo moderno, remo e triatlo.

No vôlei de praia e saltos ornamentais, o percentual de militares é de 75%; no taekwondo, a porcentagem é de 66,6%; na ginástica artística, de 57,1% e no atletismo, 55,7% militares representam o País nos Jogos de Tóquio.

O alistamento é feito por meio de edital público. É seguido de um processo seletivo, que, em fases, inclui avaliação curricular, exames físicos e clínicos, entrevista, para depois serem analisadas as performances do atleta, em competições dentro e fora do Brasil.

Em Londres 2012, dos 259 atletas brasileiros, 51 eram militares, que conquistaram cinco (29,4%) das 17 medalhas do Brasil na ocasião.

Já nos Jogos do Rio 2016, dos 465 atletas brasileiros, 145 eram militares. Eles conquistaram 13 (68%) das 19 medalhas brasileiras no evento.

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