NOVA YORK (Reuters) - Naomi Osaka disse que uma nova mentalidade contribuiu para que ela atingisse um recorde de invencibilidade desde que a retomada do tênis, após paralisação por causa do coronavírus, e ela está determinada a levar isso com ela para sua terceira final de Grand Slam no sábado.
A jovem de 22 anos pareceu impassível durante uma semifinal de Aberto dos EUA de alta qualidade contra a norte-americana Jenny Brady, na quinta-feira, e venceu por 7-6 (1), 3-6 e 6-3 no Arthur Ashe Stadium.
A campeã do Aberto dos EUA de 2018 e do Aberto da Austrália de 2019 agora testa sua força mental contra uma revitalizada Victoria Azarenka, que surpreendeu Serena Williams na outra semifinal de quinta-feira.
"Eu sinto que quanto mais você envelhece, mais forte você fica mentalmente", disse Osaka a repórteres.
“Acho que isso é algo que você aprende por estar no circuito por tanto tempo, jogando tantas partidas.”
"Para mim, definitivamente, meu objetivo durante estes dois torneios era ser mais forte mentalmente e lutar por cada ponto. É com isso que eu vou para a final. Nada vai mudar isso", acrescentou.
Osaka voltou da parada do tênis para o Western & Southern Open, vencendo quatro partidas antes de se retirar da final, contra Azarenka, por causa de uma lesão muscular.
"Eu tentei me preparar o máximo que pude durante a quarentena", afirmou ela. “Eu senti que era a única coisa que eu poderia fazer.”
(Reportagem de Nick Mulvenney em Sydney)