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Mesmo com impactos da crise, torcedores mantêm associação a clubes

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Apesar da suspensão do futebol brasileiro e das consequências econômicas negativas desencadeadas pela pandemia do novo coronavírus, os torcedores continuam fiéis aos seus times do coração. O Vasco, por exemplo, ultrapassou a marca de 24 mil renovações de planos do seu programa de sócio-torcedor. Já o Santos ganhou mais de 4 mil novos sócios durante a pandemia.

A avaliação de especialistas é que esses casos demonstram o interesse do torcedor de se manter ligado ao seu clube. Para isso, os times precisam traças estratégias de comunicação que os aproximem do seu público-alvo.

"A verdade é que os jogos pararam, mas a identidade com o torcedor continua a mesma. Este sentimento continua importante, e ser sócio é ter a certeza de que ele se mantém vivo, como sempre. O desafio é conseguir transmitir essa mensagem com força para o torcedor, tanto na comunicação quanto nas ações envolvendo o programa", explica André Monnerat, diretor de negócios da Feng Brasil, empresa especializada em programas de sócios e engajamento de torcedores.

Gustavo Herbetta, fundador da agência de marketing esportivo da Lmid, e que já foi superintendente de marketing do Corinthians, entre 2015 e 2017, por sua vez, avalia que o foco deve estar na retenção de sócios.

"A palavra-chave agora não é atrair, e sim reter. Difícil imaginar torcedores aderindo aos programas neste momento, cujo principal produto é algo que não está sendo realizado. Agora, atuar sobre a frente financeira e com ações de engajamento por meio de excelência em conteúdo e frequência, além do viés social obrigatório no momento, podem ajudar os times a perderem menos sócios em suas bases. Irão se sobressair os times que se prepararam para entender suas bases de torcedores e agirem de forma assertiva e proativa", disse.

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