BUENOS AIRES (Reuters) - Diego Maradona pediu na terça-feira uma nova "mão de Deus", como a que o tornou mundialmente famoso na vitória da Argentina contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986, mas desta vez não para ganhar um jogo futebol, e sim para encerrar a pandemia de coronavírus.
"Hoje tivemos isso (não cair graças ao final antecipado do torneio) e muitos dizem que é uma nova mão de Deus", disse o técnico do Gimnasia y Esgrima La Plata, que estava lutando para não ser rebaixado no futebol argentino até a federação local decidir cancelar os rebaixamentos.
"Mas hoje peço a essa mão (de Deus) que acabe com essa pandemia e as pessoas possam viver suas vidas novamente, com saúde e felicidade", acrescentou o ex-jogador a um jornal local.
Maradona disse que não concorda com o cancelamento dos rebaixamentos por dois anos devido à suspensão das ligas pela pandemia de coronavírus, embora tenha ressaltado que continuar com sua equipe na primeira divisão "é um prêmio".
A Argentina soma 4.127 infectados e 214 mortos, segundo dados oficiais de terça-feira. Em todo mundo, o coronavírus deixou mais de 3 milhões de infectados e cerca de 210.000 mortos, segundo contagem da Reuters.